Onze pacientes com Covid-19 são transferidos do Pronto-Socorro para tratamento no Into, nesta quinta-feira

Com a primeira etapa do Hospital de Traumatologia e Ortopedia (Into) concluída, 11 pacientes diagnosticados com coronavírus internados no Pronto-Socorro, foram transferidos na tarde desta quinta-feira, 7, para as novas instalações. O hospital passará a ser tratado como referência para diagnóstico e tratamento dos casos mais críticos da doença, desafogando os leitos do Pronto-Socorro que servirá como hospital de retaguarda.

Onze pacientes diagnosticados com coronavírus internados no Pronto-Socorro foram transferidos na tarde desta quinta-feira, 7, para o Into Foto: Marcos Vicentti.

De acordo com o diretor do PS, Areski Peniche, estes pacientes que são considerados casos graves da doença, foram acomodados no hospital provisoriamente, até que fossem concluída a primeira etapa das obras do Into, que a partir de agora passa a funcionar com aparelhos de ponta, bombas de infusão, monitores, respiradores e toda a estrutura necessária para garantir a recuperação dos pacientes.

“Esses pacientes estavam sendo tratados aqui provisoriamente. Transformamos enfermarias em espaços clínicos hospitalares até a conclusão das obras do Into e hoje já podemos transferir 11 pessoas para as novas instalações. Na próxima semana, acredito que já vamos poder encaminhar outros 10 e com isso liberar esses leitos para atender outros casos de pessoas que precisem de internação por outros problemas, sejam cirúrgicos, ortopédicos ou clínicos”, explicou.

Equipe de profissionais da Saúde teve todo o cuidado para eliminar os riscos de contágio durante a transferência Foto: Marcos Vicentti.

Para receber os casos de coronavírus, o Pronto-Socorro teve que desenvolver estratégias e criar ambientes exclusivos para atendimento de Covid, de maneira que os infectados não fossem tratados no mesmo espaço que os demais. As equipes foram selecionadas, os espaços diferenciados e a rotina de tratamento específica; o revezamento de pessoas ocupando o mesmo espaço, assepsia do ambiente e todos os profissionais sempre bem equipados. O risco de contaminação é grande e tudo tem que ser realizado com atenção e cautela.

“Desde o começo nós tivemos que criar ambientes para receber esses pacientes assintomáticos respiratórios. Hoje temos a Sala de Emergência Covid, que é um ambiente em que ficam os casos suspeitos da doença até a confirmação do diagnóstico. Não há sobreposição de serviços, a enfermaria que atende Covid é exclusiva para pacientes infectados e não são tratados no mesmo espaço que outros pacientes, até o andar em que ficam é diferente, então, tomamos todo os cuidados. Mediante à pandemia e o isolamento social, a procura por atendimento de saúde para outras doenças reduziu o que nos deu a chance de dar mais atenção aos casos infectados”, finalizou o diretor, Areski Peniche.

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