Com o objetivo de combater os furtos e assaltos nos postos de combustíveis em todo o estado, o secretário de Justiça e Segurança Pública, coronel Paulo Cézar, se reuniu na tarde desta terça-feira, 3, com representantes do Sindicato dos Postos de Combustíveis do Acre (Sindepac), empresários e com os comandantes dos três batalhões da Polícia Militar em Rio Branco.
Na ocasião a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) firmou uma parceria com o Sindepac e entre as medidas discutidas durante o encontro está a apresentação de um plano de ação será colocado em prática de forma gradativa.
“A ideia é criar um mecanismo para que a polícia seja rapidamente acionada quando houver uma ocorrência de roubo. O Sindepac vai entregar um mapa com todos os postos da capital para a polícia, inclusive das regiões mais críticas e, a partir daí, tomaremos as melhores medidas para combatermos esse tipo de delito”, destacou o secretário Paulo Cézar.
Rio Branco possui mais de 70 postos de combustíveis e emprega centenas de pessoas. Por comercializar produtos de alta necessidade e apresentar um ambiente vulnerável para a ação criminosa se faz necessária uma ação que vai preservar o patrimônio e, principalmente, a vida de funcionários e consumidores.
“Nós vamos instalar pontos bases para que as polícias, por meio das viaturas de rotina, passem nesses locais para prestar um pouco mais de segurança. Nós vamos oferecer um treinamento aos frentistas para que eles saibam detectar quando houver perigo”, pontuou coronel Ulysses Araújo, comandante da Polícia Militar do Acre.
O comandante também garantiu que câmeras de segurança serão utilizadas para identificar criminosos e se antecipar a possíveis roubos. O assessor jurídico do Sindepac, Marcel Chaves, explicou que os postos sofrem bastante com os furtos e roubos e por isso o sindicato, por meio da presidente Karyenne Machado, resolveu solicitar esse apoio da segurança pública.
“Essa vai ser uma ação preventiva que vai coibir o ato do infrator nesses estabelecimentos, o que pode diminuir outros tipos de crime”, relatou Chaves.