A Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE), por meio da Diretoria de Ensino e a Divisão de Ensino Médio, promove reunião de consulta preliminar do novo currículo do ensino médio com professores representantes de todos os componentes curriculares nesta terça-feira, 24, na SEE.
O objetivo dessa primeira reunião é poder levar um documento com maior qualidade para os professores, uma espécie de revisão do documento preliminar feito por professores que estão em sala de aula.
Docentes que estão participando da consulta são de escolas do novo ensino médio, escolas integrais e escolas regulares da rede pública e privada de ensino. Foi feita uma seleção de dois professores por componentes curriculares para participar da reunião e tiveram a oportunidade de analisar a versão preliminar do currículo criticamente, propor modificações, acrescentar ou retirar alguma coisa, e após as contribuições, o documento será fechado e vai para consulta geral em outro momento.
Participarão da consulta geral todos os professores do Estado que também vão contribuir e também poderão analisar e modificar esse documento. Essa discussão vai ocorrer tanto online quanto presencial.
“Os professores vão passar o dia todo analisando competência por competência, objeto por objeto, proposta de atividade e, em seguida, darão as contribuições que serão sistematizadas. Então teremos o documento pronto para ir para a rede para discussão. Na consulta geral, nós vamos lançar mão de vários instrumentos para ouvir os professores para que eles possam analisar e também dar as contribuições para este novo currículo”, explicou o professor Luiz Carlos da Silva, chefe da Divisão de Ensino Médio.
O novo currículo do ensino médio tem o papel de causar uma transformação no aluno contribuindo assim para a sua formação profissional, sua formação cidadã, uma formação mais integral de forma que ele seja protagonista da sua aprendizagem, é o que a BNCC almeja para os jovens brasileiros.
“Ficamos muito contentes de perceber que estamos caminhando para um rumo de melhorias que é o nosso efetivo maior enquanto professor na escola. Estamos trabalhando em grupo para definir os acertos para que isso ocorra já a partir de 2020. A partir do momento que os alunos perceberem que está sendo feito um trabalho para melhorar a educação deles, também vão se sentir valorizados e vão levar mais a sério, vão dar a contribuição deles e ainda vão se tornar protagonistas que é esse um dos grandes objetivos que temos que incutir neles, que saiam do comodismo e trabalhem conosco e não ter que ficar esperando tudo pronto”, comentou Antonio Cesar Cogo, professor de Educação Física da Escola Marina Vicente.
O professor Alcides Santos, professor de química da Ufac, disse que a educação no Brasil tem passado por grandes mudanças com a aprovação e implantação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e que o trabalho agora é reestruturarmos os currículos.
“Isso vai chegar na escola com a reestruturação de planos de ensino, planos de aula e é fundamental que nós tenhamos esses momentos de discussão do currículo chamando professores que já estão nas escolas e professores de universidades para que possamos fazer uma construção mais colaborativa, para que ela possa atender os anseios de todos os professores, é o que nós esperamos de uma educação melhor, que o jovem considere mais interessante a escola, que as áreas que estamos trabalhando no meu caso química, não venha ser aquele bicho papão, mas que venha fazer sentido para a vida do aluno”, destacou
