 Pesquisa da Fieac aponta elevada carga tributária como principal dificuldade do setor industrial acreano. (Foto: Angela Peres)
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O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac), João Francisco Salomão, e o professor de Economia da Universidade Federal do Acre (Ufac), Carlos Estevão, divulgaram os resultados da pesquisa sobre os indicadores industriais para o período de março de 2007 a março deste ano. Apesar do crescimento de 15,62% nas vendas reais da indústria, a elevada carga tributária foi a maior dificuldade apontada pelos industriários.
De acordo com a pesquisa, a construção civil registrou, em abril deste ano, aumento de 11,22% na abertura de vagas de empregos comparado às contratações do mês anterior. Foram 2.606 novos empregos gerados no último mês. Isso fez com que os índices atingissem pontos positivos, depois de cinco meses com marcas negativas, devido ao período chuvoso.
"Esses índices demonstram o crescimento de um setor que tem reflexo direto tanto na cadeia produtiva quanto nos outros setores da indústria. Com os últimos investimentos anunciados para o setor, vamos verificar um crescimento ainda maior da construção civil. Isso vai resultar no movimento de toda uma cadeia produtiva da sociedade", garantiu o presidente da Fieac, João Francisco Salomão.
Outro ponto abordado pela pesquisa diz respeito ao índice de dificuldades enfrentadas pelos industriários acreanos. Em primeiro lugar ficou a elevada carga tributária, com 73,9% das respostas, seguida da competição acirrada no mercado (60,9% das escolhas). Na terceira posição (43,5%) ficou o alto custo da matéria-prima. Apesar das dificuldades, as empresas registraram 60,9% de satisfação com a situação financeira.
Segundo o professor Carlos Estevão, as projeções para a criação de emprego na construção civil para este ano estão estimadas em 10 mil vagas oferecidas mensalmente. "Isso é o resultado da dinamização que a indústria e a construção civil acreanas estão utilizando para garantir o crescimento do setor", avaliou.
