A Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE), por meio da Divisão de Educação Especial, em parceria com a Coordenação de Enfermagem da Unimeta, promove a semana de formação continuada para assistentes educacionais, que são professores que acompanham os alunos com deficiências.
O objetivo da formação é preparar com qualidade, os profissionais para trabalhar com os alunos com as diversas deficiências, de forma que atenda a necessidade dos estudantes para enfrentar o processo de ensino e aprendizagem.
O cotidiano escolar precisa da formação continuada para profissionais que trabalham com crianças, principalmente, alunos com deficiências (física, intelectual, visual, auditiva e múltipla), garantindo a convivência e a aprendizagem de todos os alunos. Essas ações evidenciam os esforços dos educadores em ensinar a turma toda e representam um conjunto valioso de experiências.
“Nos preocupamos com essa temática porque os assistentes educacionais se deparam com várias situações e muitas vezes, não sabem como fazer e se podem fazer alguma coisa. Por exemplo, um aluno com traqueostomia que apresenta muita secreção e que as vezes parece que estar se engasgando, o assistente educacional pode agir para evitar um mal maior. Essas informações estão sendo muito proveitosas para os participantes, em alguns casos inéditos, pois eles não imaginavam que poderiam também atuar em algumas situações”, comentou a professora Marilú Palma, da equipe de formação da SEE.
A formação teve início no dia 29 com os professores das salas de recursos multifuncionais. Dia 30 trabalhou com professores mediadores e com os professores de atendimento domiciliar e classes hospitalares. Nesta quinta-feira, 1º, a formação foi voltada para os assistentes educacionais com a temática Manejo dos dispositivos médicos hospitalares e a higienização com alunos/pacientes, e por fim, nesta sexta-feira, 2, será para os professores que acompanham os deficientes visuais.
“Essa é uma proposta muito interessante, poder palestrar para esse público que trabalha com crianças com deficiências e acho de extrema importância, pois nós enfermeiros sentimos as dificuldades nas unidades hospitalares desse cuidado e percebemos essa falta de cuidado com essas crianças, as dificuldades que as famílias enfrentam em cuidar”, ressaltou a enfermeira da Unimeta, professora Mariana Nóbrega.
A palestrante explicou de forma didática, e por meio de material exposto, ilustrando as estratégias, as técnicas que como pode ser o manuseio e o processo de higienização dos dispositivos hospitalares utilizados pelos alunos/pacientes em ambientes escolares.
