Governo Gladson Cameli entra para a vanguarda das cirurgias de redução de estômago

Cirurgia bariátrica por meio de vídeo, em mulher de 36 anos, inaugura novo tempo no tratamento da obesidade mórbida na Fundhacre

Um marco na história das cirurgias de redução de estômago foi inaugurado pelo governo Gladson Cameli, na manhã desta terça-feira, 30. Pela primeira vez, a Secretaria de Estado da Saúde do Acre (Sesacre) realizou uma cirurgia bariátrica por meio de videolaparoscopia, procedimento de endoscopia que usa uma câmera de vídeo e cinco ou seis cavidades no abdome.

A dona de casa M. C. M., de 36 anos, pesando 107 quilos, foi submetida à cirurgia pela equipe de dois médicos e enfermeiros assistentes chefiados por Romeu Delilo, especialista em cirurgia do aparelho digestivo, totalizando cinco profissionais na sala de cirurgia da Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre).

O secretário de Estado da Saúde, Alysson Bestene, afirma que novas cirurgias serão possíveis, a partir de agora, graças ao esforço de uma equipe multiprofissional formado nessa gestão do governo Gladson Cameli, para dar mais comodidade às pessoas que precisam ser submetidas à cirurgia.

A cirurgia inaugura um novo tempo no tratamento da obesidade mórbida na Fundhacre (Foto: Angela Peres)

“Desde o acolhimento à triagem desses pacientes, tudo foi pensado nesta nova gestão para dar resultados mais eficientes com muito mais segurança para as pessoas”, ressalta Alysson Bestene.
O procedimento, embora tenha um custo maior que o da cirurgia tradicional, é o ideal para evitar problemas pós-cirúrgicos, com a vantagem de uma recuperação muito mais rápida, e com um tempo muito menor na mesa de cirurgia, algo entre duas horas apenas.

“O maior risco das chamadas ‘cirurgias de barriga aberta’ são as infecções hospitalares, além da demora do procedimento, que pode chegar a seis horas. Além disso, o período de recuperação do paciente é muito mais curto”, explica o médico Lúcio Brasil, presidente da Fundhacre.

“Com a cirurgia bariátrica por videolaparoscopia, o tempo de recuperação é muito menor e a técnica, por ser moderna, é também menos invasiva e mais confortável para o paciente, já que são feitos apenas cinco ou seis furos no abdome”, completa o médico.

Agora, M. C. passará por acompanhamento psicológico e nutricional custeados também pela Sesacre, já que nesses casos, a adequação aos alimentos em menor quantidade é uma necessidade, e pode afetar o estado de saúde mental dos pacientes, se não for feita. Estima-se que ela deva perder entre 50 a 60 quilos, com a redução e o reaprendizado alimentar.

A cirurgia acontece há apenas dois anos da portaria da Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, que em 6 de março de 2017 autorizou esse tipo de procedimento, o que significa que o novo Governo do Estado do Acre entra para a vanguarda da modernidade das cirurgias bariátricas no país.

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