Nesta quinta-feira, 18, o Rio Acre continua apresentando redução em seu volume de água e registrou às 6 horas o nível de 12,02 metros, 16 centímetros a menos se comparado à medição das 6 horas de ontem, conforme os dados divulgados pela Defesa Civil Estadual.
Em Assis Brasil, o Rio Acre continua apresentando sinais de vazante, baixando para 4,62 metros. Já em Brasileia, subiu 1,07 metros, comparado à medição das 6 horas de ontem, para 8,95 metros; Em Xapuri, o nível do manancial se elevou para 10,06; e Capixaba, para 9,26. Na capital, o principal afluente, o Riozinho do Rola, apresentou a marca de 9,83 metros, conforme medições realizadas às 6 horas de hoje.
Acumulado de chuva nas últimas 24 horas
– Assis Brasil: 38,0 mm
– Brasileia: 7,2 mm
– Xapuri: 2,6 mm
– Capixaba: 0,2 mm
– Rio Branco: 2,4 mm
– Riozinho do Rola: 4,4 mm
Plano de Contingência
O governo do Acre, em parceria com a prefeitura de Rio Branco, e os demais órgãos executam as ações descritas no plano de contingência para um eventual transbordamento e alagação de bairros na capital.
Como medida preventiva, a prefeitura de Rio Branco já deu inicio à construção de abrigos no Parque de Exposição Wildy Viana. Técnicos do Departamento de Estradas de Rodagem (Deracre), juntamente com o Corpo de Bombeiros, realizaram a retirada de troncos e galhos de árvores para evitar o acumulo de balseiros nas colunas das pontes.
O Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa) segue monitorando as bombas em balsas flutuantes, no intuito de evitar que possíveis entulhos sobre as águas do Rio Acre atinjam os equipamentos e causem problemas na distribuição de água tratada.
BR-364
Conforme os dados da Agência Nacional de Águas (ANA), o Rio Madeira na Região do Abunã, subiu 7 centímetros de ontem para hoje e está na marca de 20,28 metros. Ainda de acordo com a Defesa Civil, o nível do manancial pode variar alguns centímetros também conforme ajustes na vazão das águas das comportas das usinas existentes na região. As autoridades locais seguem em alerta, acompanhando de perto, de forma a identificar previamente caso haja um possível alagamento da BR-364.
Os órgãos governamentais, em conjunto com órgãos federais, traçaram um plano de contingência para evitar que as águas do Rio Madeira invadam a rodovia. Em consonância com a diretoria das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, as comportas estão sendo abertas para evitar que o manancial do Rio Madeira tome parte de BR-364.
Nesta quinta-feira, 18, na capital federal, será realizada uma reunião na Sala de Crise com a Casa Civil da Presidência da República e a Agência Nacional de Águas (ANA), além de diversos órgãos federais. O objetivo é realizar um monitoramento mais aprofundado nas hidrelétricas situadas na região do Rio Madeira.
