Acre participa da 2ª Conferência Nacional de Saúde das Mulheres em Brasília

Acre participa com 24 delegadas escolhidas durante conferência estadual (foto: Júnior Aguiar)

Trinta anos depois, e mais forte que nunca, as mulheres de todo o país voltam a ganhar voz na luta por seus direitos, depois de tantos altos e baixos desde a última conferência, realizada em 1986.

Desenvolver estratégias de enfrentamento ao machismo, ao sexismo e o papel do Estado no desenvolvimento socioeconômico e ambiental na vida e saúde da mulher, por meio de políticas públicas, são alguns dos eixos centrais que fazem parte da 2ª Conferência Nacional de Saúde das Mulheres, que teve início na quinta-feira, 17, em Brasília.

Tendo como tema “Saúde das mulheres: desafios para a integralidade com equidade”, o evento, que reúne lideranças de todos estados da federação, segue até o próximo domingo, 20. O Acre participa da Conferência com 24 delegados, defendendo condições de trabalho e a construção de políticas públicas voltadas para a saúde da mulher.

“Estamos vivendo um momento único, depois de 31 anos da primeira conferência da mulher, hoje podemos ver diversas culturas, todas as raças representadas discutindo a saúde da mulher, buscando avanços que são tão importante para o nosso país e nosso estado”, destaca Caroline Parente, que participa do encontro representando a Universidade Federal Acre.

A conferência propõe diretrizes que serão oferecidas para o Ministério da Saúde, que convocou o encontro. Nos próximos dias, a discussão na conferência será organizada em quatro eixos: o papel do Estado no desenvolvimento socioeconômico e ambiental e seus reflexos na vida e na saúde das mulheres; o mundo do trabalho e suas consequências na vida e na saúde das mulheres; vulnerabilidades nos ciclos de vida das mulheres na Política Nacional de Atenção Integral a Saúde das Mulheres e políticas públicas para mulheres e participação social.

“A luta pelos direitos das mulheres é histórica. Esse espaço é importante para que possamos expor nossas fragilidades enquanto políticas públicas e discutir a igualdade de gênero”, afirma Cibely Machado, representante da Secretaria Estadual de Saúde.

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