Acre terá Porto Seco da Receita Federal

Governador Tião Viana e secretário Edvaldo de Magalhães, Sedens, conversam sobre as vantagens econômicas da instalação do Porto Seco no Acre (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Governador Tião Viana e secretário Edvaldo de Magalhães, Sedens, conversam sobre as vantagens econômicas da instalação do Porto Seco no Acre (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Porto Seco, ou Estação Aduaneira Interior (EADI), é o nome técnico para um terminal da Receita Federal do Brasil, localizado em uma região diferente da fronteira. Nesse local é possível realizar todos os serviços aduaneiros. As cargas vindas de outros países, por exemplo, podem ser recebidas e nacionalizadas. O local também pode armazenar a mercadoria do importador, em regime de suspensão de impostos, e fazer a nacionalização por partes.

Essa novidade foi tema de uma conversa entre o governador Tião Viana e o secretário de Desenvolvimento Florestal  da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), Edvaldo de Magalhães, nesta quinta-feira, 17.

O Porto Seco acreano, que deve ser instalado no Alto Acre, vai poder ajudar a solucionar os problemas enfrentados hoje tanto no despacho das mercadorias exportadas para o Peru e a Bolívia quanto das importadas desses países pelo Brasil, por meio do Acre. 

Com a instalação do Porto Seco, o Acre deve ganhar em competitividade, já que está mais próximo ao Oceano Pacífico. “Podemos ter um efeito comparativo com outros portos do Brasil e que pode atrair, inclusive, uma mudança na rota de importação e exportação em função do despacho rápido aduaneiro aqui da nossa fronteira”, conclui o secretário Edvaldo Magalhães.

A Receita Federal vai adquirir a área e começar o processo de licitação e estruturação. A expectativa é de que o Porto Seco seja instalado em 2014.

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