Diversificação da cadeia produtiva impulsiona classe média rural

A família Silva é um exemplo de que união e dedicação trazem excelentes resultados (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

A família Silva é um exemplo de que união e dedicação trazem excelentes resultados (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Em seu governo, Tião Viana estabeleceu como meta a diversificação da cadeia produtiva para a criação de uma nova classe média rural. Por meio das ações da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), produtores rurais em todo o Acre têm melhorado sua renda e aumentado a produtividade. Gente como a família Silva, que o governador conheceu nesta quinta-feira, 17, na zona rural de Epitaciolândia.

Composta de oito pessoas, a família Silva toca sua produção no ramo de aves, piscicultura, gado leiteiro e de corte, além da agricultura em duas propriedades – uma de 12 hectares e a outra de 50. “Nosso diferencial é a união da família. Nós unidos é que somos capazes e temos mais forças”, revela Vagney da Silva, filho mais velho da família e que toca os negócios com o pai, Isaias da Silva.

Só com aves, os Silva produzem três mil pintos em um galpão de modelo antigo e 18 mil em um galpão moderno, todo automático. O resultado são R$ 75 mil por ano, com 75% de lucro. Com as tecnologias que estão adotando, as vendas podem chegar a R$ 90 mil a partir do ano que vem, com 80% de lucro.

Atualmente, só de lucro, os Silva têm conseguido R$ 135 mil por ano (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Atualmente, só de lucro, os Silva têm conseguido R$ 135 mil por ano (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

O governador Tião Viana se orgulhou bastante do que viu. Para ele, a família mostra que esforço e competência são capazes de recompensar qualquer um. “Temos um grupo técnico preparado, e se um produtor rural quer diversificar sua produção e aprender novas técnicas, o governo tem toda a pretensão de ajudar.”

O leite também tem se mostrado uma nova promessa. Com uma câmara de refrigeração oferecida pela Seaprof, o patriarca Isaias conta que já foram capazes de tirar R$ 10 mil em leite num ano. Mas a grande promessa de investimento é a piscicultura. “Temos quatro hectares de lâminas de água. Este ano tiramos só 10 toneladas, mas a partir do ano que vem queremos 25 toneladas por ano”, prevê. Atualmente, as atividades têm gerado, apenas de lucro para a família, R$ 135 mil por ano.

Segundo o secretário da Seaprof, Lourival Marques, “é isso que queremos: diversificar a cadeia de produção dos trabalhadores da zona rural para que eles, se dedicando a mais de uma atividade, sejam capazes que aumentar sua renda, a produção do Estado e, consequentemente, sua qualidade de vida”.

 

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