PMs do Acre recebem formação continuada

“A vida é muito dinâmica dentro da corporação”, diz o comandante Anastácio (Foto: Diego Gurgel/Secom)

“A vida é muito dinâmica dentro da corporação”, diz o comandante Anastácio (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Quem vê um policial militar exercendo seu trabalho nas ruas ou em unidades especiais não imagina o que há por trás desse profissional. Para que um soldado esteja apto para atuar, após o processo seletivo, ele passa por um processo de formação que dura nove meses, totalizando 1.600 horas-aula.

Além das noções básicas de atuação como policial militar, ocorre a capacitação para atender em diversas áreas. Policiamento comunitário, habilitação para condução de veículos de emergência e capacitação para atuar no programa “Crack, É Possível Vencer” são alguns dos exemplos de cursos extras oferecidos com o objetivo de fortalecer a segurança pública no Estado do Acre.

Após o período de formação, policiais que são lotados em unidades especiais como Polícia de Trânsito, Batalhão de Operações Especiais, Polícia Ambiental e guarda de presídio recebem capacitação específica.

De acordo com o comandante-geral da Polícia Militar (PM) do Acre, José dos Reis Anastácio, a PM do Acre hoje prepara o policial para o resto da vida. Ao longo de todo o ano, diversos cursos são oferecidos aos profissionais. O comandante lembra que, para que o policial avance na patente, ele é mais uma vez submetido a um processo de formação.

“A vida é muito dinâmica dentro da corporação. Para que o soldado passe a ser cabo, será submetido novamente à sala de aula por no mínimo três meses, fazendo disciplinas teóricas e práticas”, disse Anastácio.

Bons resultados no trabalho da PM do Acre também são gerados em parcerias com corporações de outros Estados da federação.

Este ano já foram oferecidos os seguintes cursos: instrutor do Programa de Erradicação das Drogas (Proerd), ações táticas e especiais, polícia comunitária, nivelamento de conhecimento e treinamento de tiro. Essas ações ajudam a dar mais qualidade ao trabalho e atuação dos policiais militares.

Equiparação no risco de vida: uma conquista, um incentivo

A lei 1.631, de 4 de março de 2005, instituiu a gratificação por risco de vida aos policiais militares e bombeiros, que não se incorpora aos vencimentos ou proventos, para todos que estiverem exercendo atividade perigosa no exercício das funções.

O esforço do governo do Estado para garantir que o benefício fosse pago de forma igual para todos gerou o reconhecimento da categoria. A equiparação começou a ser paga no mês de setembro, retroativa a agosto, e vai até março do próximo ano.

De acordo com o comandante Anastácio, o menor valor era pago aos soldados (R$ 207), que agora passam a receber a mesma gratificação destinada aos coronéis (R$ 914). Segundo ele, por ser um anseio de todos os policiais militares, o acréscimo vai motivar os profissionais e melhorar a sua condição de vida.

“Vale ressaltar que o aumento não é o principal fator de motivação, mas um dos bons fatores”, disse o comandante. “Essa conquista é uma grande motivação para as tropas e um reconhecimento do governo do Estado ao trabalho que eles prestam.”

A corporação da PM em Rio Branco conta hoje com cinco batalhões de policiamento ordinário, que trabalham a pé e motorizados, um batalhão de operações especiais (Bope), um batalhão de policiamento ambiental, uma companhia independente de guarda de presídio e uma companhia independente de trânsito.

Além do atendimento pelo 190, a polícia atende ainda pelos números de Disque Denúncia 181 e 197, que funcionam 24 horas e não exigem identificação do emissor da chamada.

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