Acre é destaque no Seminário de Arqueologia realizado no Chile

Participantes do Seminário de Arqueologia em visita às obras de mineração de Chuquicamata, onde está situado o geoglifo El Gigante (Foto: Arquivo DPHC)

Participantes do Seminário de Arqueologia em visita às obras de mineração de Chuquicamata, onde está situado o geoglifo El Gigante (Foto: Arquivo DPHC)

O Acre foi um dos convidados do Seminário de Arqueologia, realizado na cidade de Calama, no Chile, na sede da Corporación de Cultura y Turismo (CCTC). Sua participação se deu pelo destaque no cenário da arqueologia brasileira e da América Latina, dada a grande diversidade histórica e cultural do Estado e pela ocorrência de um tipo de sítio arqueológico que atrai o interesse da comunidade científica e do público em geral: os geoglifos – antigas estruturas de terra de formato geométrico construídas por grupos indígenas no período pré-colonial.

O encontro reuniu arqueólogos, antropólogos e paleontólogos do Chile e do Brasil. A ideia foi promover uma maior difusão do conhecimento sobre o passado indígena da região andina, bem como a troca de experiência com profissionais e instituições da região amazônica.

Visita ao sítio arqueológico Yalquincha, onde existem pinturas rupestres, Calama (Foto: Arquivo DPHC)

Visita ao sítio arqueológico Yalquincha, onde existem pinturas rupestres, Calama (Foto: Arquivo DPHC)

A arqueóloga Cristiane Martins, do Departamento do Patrimônio Histórico e Cultural (DPHC), da Fundação Elias Mansour, apresentou as pesquisas e projetos da área do patrimônio arqueológico e histórico com a palestra intitulada “Patrimônio Cultural do Estado do Acre”. A riqueza cultural do Estado, e os dados mais atuais das pesquisas arqueológicas,  bem como os projetos e atividades culturais desenvolvidos no âmbito dessas instituições no que se refere às suas práticas de preservação cultural e histórica,  foram aspectos tratados na palestra.

“Nossa participação demarca o lugar do patrimônio cultural do Estado do Acre na história social da Amazônia, além de estabelecer parcerias institucionais e científicas com outras entidades da América Latina”, explica a arqueóloga.

As atividades foram complementadas com visitas guiadas aos sítios arqueológicos de maior destaque em Calama, bem como aos acervos arqueológicos, paleontológicos e históricos das instituições locais.

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