Programa Ruas do Povo asfaltou todas as ruas da Vila Santa Rosa

Moradores aprovam as mudanças e comemoram os benefícios (Fotos: Onofre Brito/Secom)

Moradores aprovam as mudanças e comemoram os benefícios (Fotos: Onofre Brito/Secom)

O Programa Ruas do Povo mudou a paisagem de Cruzeiro do Sul. Para fazer o asfalto chegar a algumas áreas da cidade, as ruas tiveram que ser construídas, especialmente nas áreas baixas. Com mais de 120 ruas asfaltadas na zona urbana, a mobilidade entre os bairros ficou muito facilitada. Na zona rural também foram pavimentadas dezenas de ruas.

O município tem cinco vilas principais: em três delas – Alagoinhas, Santa Rosa e São Pedro – todas as ruas foram asfaltadas. Na Vila de Santa Luzia do Juruá o trabalho está em andamento. Nesta terça-feira, 20, o gerente do Programa Ruas do Povo em Cruzeiro do Sul, Gontran Neto, esteve com a comunidade conversando detalhes sobre o programa. Na vila serão asfaltados já 5,4 quilômetros de ruas. As ruas deverão ficar prontas nos próximos 50 dias e a população local está entusiasmada com a boa notícia. No lugar, anteriormente, o governo já havia asfaltado dois quilômetros de ruas.

Moradores de Santa Rosa estão satisfeitos

Santa Rosa é uma das maiores vilas: teve 11 ruas asfaltadas, quando antes só tinha asfaltada a avenida central, que é  parte da AC-407. Maria Ivanilde Maia da Silva mora em Santa Rosa há 40 anos e considera que o programa Ruas do Povo transformou a vila. Hoje o local onde mora, Olegário Alves de Lima, realmente pode ser chamada de avenida, mas antes era diferente. “Aqui só era lama, quando chovia ninguém podia sair. Santa Rosa ficou com 100% das ruas asfaltadinhas. Eu ando agora por tudo que é canto e nem sujo a sandália”, afirma.

Animada com o novo visual da vila, Maria Ivanilde se anima com a hipótese de emancipação. “Aqui ficou tudo bonito, mas ficaria mais bonito ainda se passasse a ser município. A comunidade aqui já está muito grande e merece virar município”, sugere.

Maria Diana Coelho Ferreira é costureira. A Rua Raimunda Nonata, onde montou seu salão de costura, foi beneficiada com o asfaltamento e sua clientela teve o acesso facilitado. Ela ainda hoje mora no Ramal da Tucandeira. Antes costurava em casa, no ramal, mas por insistência de clientes montou seu salão em Santa Rosa. Um ano depois de montar o salão, a rua recebeu o asfalto. “Antes, para vir para cá no inverno era no barro. Com um ano, passou o asfalto e a comunidade toda ficou contente com o serviço do governo. Para mim melhorou 100%”.

Leila Fernandes da Silva também mora na Rua Raimunda Nonata e conta que deu muita sorte, pois logo que se mudou para a rua o asfalto chegou. “Quando cheguei aqui já haviam começado a rua, estavam tirando o barro. Quando chovia fazia muita lama. Agora ficou bom de morar aqui e, além disso, as casas valorizaram.”

Maria Pereira da Silva mora na Rua José Apolinário. Sua filha, para ir à escola, tinha que colocar sacola nos pés quando chovia. “Essa parte da rua nem existia, eram mato e lama.” Outra moradora da mesma rua, a horticultora e agricultora Solange Souza de França, conta que nem carro de boi passava ali quando chovia. Hoje ela circula com seu carrinho de mão para vender verduras e anda de bicicleta. Quando andava de bicicleta antes, ela tinha que carregá-la nas costas por cerca de 200 metros até chegar ao portão de casa. “O pior de tudo eram umas pontes, precárias, algumas tabuinhas que a gente tinha que atravessar.”

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