Gestores da Amazônia Legal discutem plano integrado de segurança pública

Para os gestores, Plano Nacional de Segurança deve abranger maior combate ao narcotráfico na fronteira da Amazônia (Foto: Samuel Bryan/Secom-AC)

Participando do 13º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, gestores públicos de oito estados discutiram nesta quinta-feira, 26, em Macapá, (AP), a criação de um Plano Integrado de Segurança Pública com o objetivo de fortalecer o setor na região de forma unificada. 

A medida faz parte de um conjunto de ações debatidas entre os gestores, que incluem principalmente o combate ao crime organizado, a crise do sistema prisional e a implantação do Plano Nacional de Segurança Pública. 

O diretor-presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), Martin Hessel, ressaltou que esse não é o primeiro encontro de gestores da segurança da região Norte e que eles já têm discutido, com frequência, as necessidades do setor e o combate à criminalidade. 

“As medidas preventivas que o Estado do Acre vem tomando serviram de base até para decisões de outros estados, tanto no âmbito do sistema prisional, como da segurança pública no geral. Temos um gabinete de gestão de crise e a integração de todos os setores envolvidos no sistema de justiça criminal, com medidas de atuação preventiva e efetiva que o Acre adotou”, disse Martin. 

Reforço da União

O grupo de gestores destacou a necessidade urgente de colocar em prática o Plano Nacional de Segurança Pública, com o governo federal assumindo novas e maiores responsabilidades, principalmente no combate ao narcotráfico junto à fronteira da Amazônia Legal e o combate ao crime organizado. 

O presidente do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública, Jefferson Portela, do Maranhão, atentou que maior presença da União em ações é necessária num reforço aos estados e municípios. 

Encontro discutiu principalmente o combate ao crime organizado, reforço ao sistema penitenciário e a necessidade de maior presença da União (Foto: Ruan Alves/Secom-AP)

“Nós entendemos que a União deve dar um apoio maior à segurança pública, sistematizando sua contribuição real aos estados tanto no que diz respeito ao financiamento de medidas, como apoio para a contratação de pessoal e o aporte de instrumentos e equipamentos para a segurança”, conta. 

No fim do encontro, os gestores produziram um documento de medidas que será entregue aos governadores da Amazônia Legal, com a presença do governador Tião Viana, nesta sexta-feira, 27, para que eles produzam a Carta de Macapá, que será encaminhada ao governo federal. 

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