A diretora executiva da Secretaria de Articulação Institucional (SAI), Marina Jardim, está visitando projetos do governo do Estado em execução no Vale do Juruá. Nesta quinta-feira verificou a construção de um açude, construído com recursos de convênios entre a Seaprof e o Ministério da Pesca no Badejo do Meio, zona rural de Cruzeiro do Sul. Também pode verificar o trabalho realizado pelo Deracre na recuperação do ramal. Por fim visitou, no Ramal 03 do Projeto Santa Luzia, áreas onde o governo promoveu a mecanização agrícola.
Segundo Marina, a SAI tem um trabalho de acompanhar os investimentos do governo. No momento, a secretaria está acompanhando 40 projetos considerados ‘estratégicos’. Este acompanhamento vai desde uma conversa com o gestor e técnicos da área financeira até as visitas para as conversas com membros das comunidades. O trabalho foi iniciado pelo Baixo Acre, quando foram visitados todos os projetos em execução. Nesta semana, já foram visitados os municípios de Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Depois de Cruzeiro do Sul será a vez de Tarauacá.
“A ide
Ezequiel Ferreira Maciel, agricultor que mora no ramal há 15 anos, disse que nunca havia sido feito um trabalho tão bem feito: “O serviço que fizeram agora vai prestar, é de boa qualidade. Fizeram aterro, colocaram terra vegetal agora vai dar para trafegar durante muito tempo. Para a gente ir até o igarapé Canela Fina era ruim; acabava com a moto da gente”.
Outra ação que Marina pode acompanhar no Badejo do Meio foi a construção de um açude. Na visita foi acompanhada pelo engenheiro agrônomo, Armando Cacela, da Secretaria de Estado de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof). O agrônomo explica que o açude em construção é referente ao convênio feito entre a secretaria e o Ministério da Pesca.
Esse convênio de fortalecimento da cadeia de piscicultura tem a meta de construir 100 tangues em 2013 em Cruzeiro do Sul e outros 100 em 2014. Rodrigues Alves e Mâncio Lima receberão cada um 50 açudes em 2013 e outros 50 em 2014.
Explica Cacela que por determinação do Ministério da Pesca só poderão ser atendidos por este convênio produtores que tenham documentos da terra. Tem que ter título definitivo, escritura pública ou uma carta de anuência que é dada pelo Iteracre ou pelo Incra. No entanto paralelamente a este convênio, o governo do Estado constrói açudes com recursos próprios, mesmo em propriedades onde os agricultores não tenham documentos definitivos.
