Avançar na produção agrícola e industrial em todo o Acre é uma das metas do governador Tião Viana em sua gestão. E o governo do Estado tem procurado iniciativas que possam alavancar esses resultados, como a agroindústria de farinha localizada no Polo de Xapuri, que hoje é capaz de produzir uma tonelada de farinha por dia e envolver 15 produtores de macaxeira da região.
Tião Viana esteve na quinta-feira, 22, conhecendo a agroindústria de Raimundo Nonato, o Gú da Farinha, que com o apoio do governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Agropecuária (Seap), foi capaz de ir além de uma casa de farinha, adquirindo equipamentos modernos e expandindo a produção para goma de tapioca e, até mesmo, macaxeira descascada e congelada.
Comprando a produção de macaxeira de todos os produtores da região para a indústria, Raimundo investe R$ 650 mil no insumo, enquanto gera até R$ 1 milhão por ano no empreendimento que possuí oito empregados, a maioria de sua família.
“Hoje você pode ver que a gente não tem estoque aqui, porque a farinha nem esfria e a gente já vende. Tem produtores, tem insumos, tem a agroindústria e tem o mercado. Aqui ganha todo mundo, eu, os produtores e a cidade. Agradeço ao governo por todo esse incentivo”, conta o empreendedor.
A Seap conseguiu uma linha de crédito para Raimundo por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a compra de equipamentos e modernização. Outros parceiros como Ifac, Sebrae, Embrapa e várias secretarias do governo também contribuíram com o projeto.
Para o governador Tião Viana, o resultado serve de exemplo. “Estamos unindo, pequenos, médios e grandes produtores e empreendedores. Todo mundo podendo trabalhar e o Acre gerando economia rural. O que vale na economia é a criatividade. Já temos a castanha e borracha aqui em Xapuri, agora a agricultura familiar fazendo parte da qualidade de vida e economia regional”.
O secretário de Agropecuária, José Reis, revela que o governo planeja investir em pelo menos mais duas unidades desse tipo de agroindústria. “Isso é um passo que estamos dando muito além das antigas casas de farinha que temos por aqui. O produtor ta integrado com a indústria e a indústria com o mercado. Esse é o novo Acre que estamos vivendo”.