O Instituto de Identificação da Polícia Civil realizou mais de quatrocentos atendimentos durante esta sexta-feira, 9, na Escola Estadual José Pedro de Castro Meireles, em Acrelândia, distante cerca de 110 km da capital.
Os atendimentos fazem parte do Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em parceria com os Institutos de Identificação de cada estado e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
O termo de cooperação entre as instituições foi assinado em 2011 e tem atendido todos os anos os municípios do estado com a emissão de Carteira de Trabalho E Previdência Social (CTPS), Cadastro de Pessoa Física (CPF) e Cédulas de Identidade (RG).
Este ano já foram atendidas mais cinco mil pessoas de Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia, Capixaba, Mâncio Lima, Tarauacá, Santa Rosa do Purus, Manoel Urbano e Acrelândia. Nos dias 13 e 14 deste mês, o serviço chegará à Sena Madureira e Plácido de Castro, respectivamente.
“A Polícia Civil é parceira dessas instituições e congrega em uma comunhão de esforços para chegar até essas pessoas que precisam da assistência do governo do Estado”, destacou Sandro Rodrigues, diretor do Instituto de Identificação.
Cidadania na zona rural
Com a principal força econômica ligada à agricultura e pecuária, Acrelândia tem uma grande malha de ramais oriundos de projetos de assentamentos criados pelo Incra, na década de 90.
Raimundo Gonçalves Leite, de 67 anos, morador há mais de trinta anos no Ramal Linha 7, ficou bastante satisfeito com o atendimento.
“Vivemos há muito tempo aqui nesse lugar e nunca tivemos esse tipo de atendimento. O pessoal do Incra passou nos ramais avisando do atendimento e agora com a minha nova carteira de identidade é uma segurança que tenho”, disse.
Já para Raimunda Bezerra Gomes, de 55 anos, moradora do PAD Porto Luiz, Km 18, o atendimento veio em boa hora, pois sua irmã, precisava obter a cédula de identidade e ela não tinha condições de levá-la à capital.
“Fiquei agradecida demais, minha irmã foi atendida, ela tem retardo mental e com esse documento vou dar entrada em toda papelada de aposentadoria dela”, disse Raimunda Bezerra.
Segundo o secretário de Polícia Civil, Carlos Flávio Portela esta ação é uma demonstração clara do esforço que o governo do Estado tem feito para levar cidadania proporcionando inclusão social a milhares de pessoas.
“É um trabalho humanizado, nossa equipe é preparada para prestar serviço de qualidade atendendo os cidadãos, sobretudo aqueles que mais precisam”, concluiu.