Retorno às origens e tradições: o 1º dia da Conferência Mundial da Ayahuasca

Indígenas e tradicionais foram a tônica do dia (Foto: Sergio Vale/Secom)
Indígenas e tradicionais foram a tônica do dia (Foto: Sérgio Vale/Secom)

A II Conferência Mundial da Ayahuasca, aberta nesta segunda, 17, em Rio Branco, teve foco direcionado para as origens e tradições do chá sacramental e medicinal amazônico.

A primeira mesa após a abertura do evento trouxe representações de diversos povos indígenas que utilizam a ayahuasca no Acre: Yawanawá, Manchineri, Jaminawa, Shanenawa, Ashaninka, Katukina e Hunikuin. Trouxe, também, discursos sobre o crescente protagonismo das mulheres nas ações das comunidades indígenas.

Ainda, diversos representantes mencionaram a necessidade de se utilizar a bebida com responsabilidade e respeito. E criticaram a comercialização que vem sendo observada nos últimos anos.

Já a segunda mesa trouxe a Câmara Temática das Culturas Ayahuasqueiras de Rio Branco, ligada ao Conselho Municipal de Políticas Culturais, que abordou as histórias dos mestres fundadores dos três troncos tradicionais da ayahuasca: Raimundo Irineu Serra, com a doutrina do Daime; Daniel Pereira de Mattos, com a Casa de Jesus – Fonte de Luz, de onde se originaram as Barquinhas; e José Gabriel da Costa, com a União do Vegetal (UDV).

A comunidade acadêmica da Universidade do Acre (Ufac), onde está sendo realizado o evento, apresentou aspectos de seus trabalhos sobre a Amazônia ayahuasqueira na terceira mesa.

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