Defesa agropecuária realiza coleta de embalagens de agrotóxicos

Servidores do Idaf durante a terceria coleta itinerante de embalagens vazias de agrotóxicos (Foto: Leônidas Badaró)
Servidores do Idaf durante a terceria coleta itinerante de embalagens vazias de agrotóxicos (Foto: Leônidas Badaró)

O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) realizou no último sábado, 30, a terceira campanha itinerante de coleta das embalagens vazias de agrotóxicos.

A campanha, realizada em parceria com a Associação de Revendas Agrícolas do Estado do Acre e as casas agropecuárias, é uma oportunidade para que produtores rurais que fazem uso de algum produto desse tipo em suas produções possam cumprir a lei que determina a obrigatoriedade de devolução das embalagens de agrotóxicos.

Esse trabalho realizado pelo Idaf é considerado de saúde pública, já que a reutilização de embalagens de agrotóxicos pode ser prejudicial à saúde.

Durante muito tempo, foi comum reutilizar as embalagens para o armazenamento de produtos ou queimá-las na propriedade rural. As duas opções são proibidas.

Para garantir o cumprimento da lei e resguardar a saúde da população, o Idaf realiza visitas a propriedades rurais, orientando sobre a forma correta de aplicar os produtos agrotóxicos e informando sobre a necessidade da devolução das embalagens.

“Com a nossa orientação, os produtores estão devolvendo as embalagens, que são encaminhadas para as indústrias e transformadas em outros materiais com segurança. É bom para a saúde do produtor e dos consumidores e para o meio ambiente”, explica Oder Gurgel, do departamento de saúde vegetal do Idaf.

Não devolução de embalagens gera multa ao produtor

Francisco veio com a espoa do Quixadá para fazer a entrega de suas embalagens vazias de agrotóxicos (Foto: Leônidas Badaró)
Francisco veio do Quixadá, com a mulher, para fazer a entrega das embalagens vazias de agrotóxicos (Foto: Leônidas Badaró)

O instituto aposta na conscientização dos produtores para eliminar a reutilização desses materiais.  Francisco Gilberto da Costa saiu de sua colônia, no quilômetro 9 da Estrada do Quixadá, para entregar suas embalagens.

Ele lembra que reutilizava os recipientes até ser informado dos riscos. “A pessoa que não tem orientação é como se fosse um cego. Não sabia que era proibido e prejudicava a saúde. Agora, quando termino de utilizar, corro ao Idaf para devolver a embalagem”, afirma.

Ronaldo Queiróz, diretor-presidente do Idaf, lembrou que a informação é o melhor caminho. “O que procuramos fazer é orientar o produtor. Temos que lembrar que o uso inadequado dessas embalagens é um risco à saúde humana.”

A não devolução das embalagens pode fazer com que o produtor rural seja multado, conforme determina a Lei Estadual dos Agrotóxicos, de janeiro de 2014.

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