Símbolo da união dos povos e dos jogos 2016, a Chama Olímpica percorreu 24 quilômetros na capital acreana. A segunda parte do percurso se iniciou no Palácio Rio Branco, por volta das 16 horas desta terça-feira, 21.
A partir daí, o beijo da chama contou com a participação da indígena acreana Alana Manchineri, que acendeu a Tocha anteriormente conduzida pela já legendária professora Guajarina Margarido.
Enquanto o evento seguia os seus ritos, a população apreciou com emoção o momento histórico. A aposentada Maria Auxiliadora da Silva, de 67 anos, saiu de casa mais cedo para dançar com os amigos no tradicional Forró do Senadinho e participar da passagem da Tocha pelo centro da cidade.
“Vim para os dois eventos. Fiz questão de ver de perto para poder contar a história aos meus filhos e netos. Durante os jogos, vou estar em casa torcendo e vibrando pelos atletas brasileiros”, afirmou ela.
Do Palácio, a Chama Olímpica seguiu até o Mercado Velho e foi conduzida ao longo da passarela pela jovem atleta Liriel Dara, que falou sobre a emoção de fazer parte do grupo de 110 acreanos selecionados para participar do evento.
“Estou imensamente feliz. É um sentimento que vou levar por toda a minha vida, pois este momento representa toda a minha trajetória no esporte e tudo aquilo que ainda tenho para viver”, frisou.
A Chama seguiu pelo Segundo Distrito de Rio Branco e encerrou seu percurso na Gameleira. O último condutor foi o ex-jogador de futebol Artur Oliveira, conhecido popularmente como “Rei Artur”.
“Estou lisonjeado em encerrar esse momento tão importante para o nosso povo e o resto do Brasil”, afirmou.