Começa construção da nova fábrica de palmito da Bonal

Obra de aproximadamente 1, 4 milhão de reais da nova fábrica de palmito da Bonal fica pronta até dezembro deste ano (Foto: Leônidas Badaró)
Homens da comunidade trabalham na obra, que  deverá ficar pronta até dezembro (Foto: Leônidas Badaró)

Os moradores do Projeto de Desenvolvimento Sustentável da Bonal, localizado no quilômetro 75 da BR-364, começam a ver o sonho da reconstrução da fábrica de palmito sair do papel.

A comunidade, que atualmente conta com 208 famílias, ficou famosa pela produção de pupunha, destinada à extração do palmito.  A antiga fábrica, chegou a produzir 4 mil potes do palmito por dia e comprava toda a produção dos agricultores familiares que vivem na Bonal.

A nova indústria, maior e mais moderna, está sendo construída em parceria com o Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra), e vai custar 1, 4 milhão de reais. Outros 400 mil serão usados para a compra de equipamentos.

Na semana passada, a empresa contratada para construir a fábrica deu início à obra, que deve terminar em dezembro deste ano. Máquinas trabalham no serviço de terraplanagem para que as primeiras paredes da nova indústria possam ser erguidas.

Césio: “Emprego e renda para famílias do local” (Foto: Leônidas Badaró)
Césio: “Emprego e renda para famílias do local” (Foto: Leônidas Badaró)

Mesmo antes de funcionar, a fábrica já começa a trazer benefícios. A empresa responsável pela obra fez questão de contratar cerca de dez pessoas da comunidade para trabalhar na construção.

“A comunidade da Bonal espera com muita ansiedade por essa fábrica. A experiência aqui já mostrou que o palmito é uma alternativa rentável e pode ser um diferencial na melhoria da qualidade de vida dos nossos produtores”, afirma Raimundo Alves, presidente da Cooperativa Agroextrativista Bom Destino.

A nova fábrica da Bonal terá uma área construída de quatro mil metros quadrados e capacidade para beneficiar uma tonelada de palmito diariamente. “Essa indústria vai fixar o produtor na Bonal, gerando emprego e melhorando a renda das famílias”, avalia Césio de Medeiros, engenheiro agrônomo da Seaprof.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter