Referência nacional na oferta, em um mesmo local, de diversos serviços públicos, a Organização das Centrais de Atendimento (OCA) de Rio Branco também é modelo de práticas sustentáveis na administração pública. A OCA faz parte da Secretaria de Gestão Administrativa (SGA) que acompanha o projeto de sustentabilidade.
Quando começaram as atividades na instituição, os servidores foram presenteados com um conjunto de copos. “Todos os nossos funcionários receberam um copo de presente da consultoria, e os próximos a gente já foi adquirindo”, informa a diretora da OCA, Margareth Cavalcante.
Com a campanha “Adote seu Copo”, a central busca conscientizar não só o servidor, mas também o cidadão para o uso do mesmo recipiente de plástico, enquanto permanecer no local.
Mesmo sendo usados principalmente para o consumo de café e chá, houve uma grande redução na procura de copos descartáveis. “O que a gente faz é um processo de educação permanente, para que se utilize com consciência”, declara a diretora.
Coleta seletiva e reciclagem
Outra prática desenvolvida desde o inicio da central é a coleta de lixo seletivo. “Nós conseguimos trazer alguns facilitadores que nos ajudam a entender um pouquinho mais da nossa responsabilidade social em relação ao lixo”, afirma a psicóloga da OCA, Janaína Benites.
Com a coleta dos papéis que iriam para o lixo, a instituição confecciona blocos de anotação, que são distribuídos aos servidores da OCA, além de serem utilizados no Espaço Criança para pinturas e atividades como origami.
Os servidores participam de oficinas de reciclagem de papel, plástico, garrafas e vidro, entre outros, que permite a produção de vários artesanatos recicláveis que decoram a instituição.
“Nós descobrimos uma serie de talentos internos. Temos pessoas extremamente criativas e que estão contribuindo no sentido de trabalhar oficinas de reciclagem”, frisa a psicóloga.
Horta comunitária
Com uma equipe de 10 servidores voluntários, a horta comunitária da OCA é mantida, e disponibilizas diversas plantas medicinais que são utilizadas pelos funcionários para fazer chá.
“Percebemos que precisávamos mais de plantas medicinais, pois na nossa região temos a cultura de tomar o chazinho”, revela a assessora técnica da Gestão da Qualidade e coordenadora da horta, Sâmia Nogueira.
Como o projeto com as plantas medicinais deu certo, a equipe decidiu estender as ações e passou a cuidar também do jardim da OCA.