Desenvolver nos gestores e profissionais em Saúde da Família a diversidade de saberes a fim de facilitar sua participação na rede de cuidados, exercendo práticas que promovam o direito à saúde da população masculina, é a proposta da Oficina de Capacitação da Política Integral à Saúde do Homem, que teve início na manhã desta quarta-feira, 27, no auditório da Biblioteca da Floresta.
Participam da oficina secretários, coordenadores da atenção básica e da Saúde do Homem, além de profissionais que atuam nas regiões de saúde do estado e município, em especial da regional do Baixo Acre.
Entre os temas expostos por enfermeiros, técnicos, psicólogos e urologistas durante o dia, estão a apresentação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, dados de morbimortalidade relacionados à saúde sexual e reprodutiva, câncer de pênis e próstata e Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), participação do homem no pré-natal da parceira e sua inclusão no planejamento familiar e reprodutivo, por exemplo.
“Estudos comprovam que os homens são mais vulneráveis às doenças, especialmente enfermidades graves e crônicas, e morrem mais precocemente que as mulheres. Os homens não buscam, como as mulheres, os serviços de saúde, portanto, é necessário fortalecer e qualificar a atenção primária, garantindo, assim, a promoção da saúde e a prevenção aos agravos evitáveis”, explica o gerente da Divisão de Saúde do Homem da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), Mauro Trindade.
Com a capacitação, espera-se que o aceso do público masculino às unidades de saúde aumente e os profissionais da saúde desenvolvam um novo olhar para o homem, tendo como fim uma melhoria no quantitativo e qualitativo do atendimento a essa população.
A oficina é uma realização do governo do Estado, por meio do Departamento de Atenção Primária, Políticas e Programas Estratégicos (DAPE) da Sesacre.
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem tem como principal objetivo promover ações de saúde que contribuam significativamente para a compreensão da realidade singular masculina nos seus diversos contextos socioculturais e político-econômicos, com respeito aos diferentes níveis de desenvolvimento e organização dos sistemas locais de saúde e tipos de gestão.
Esse conjunto possibilita o aumento da expectativa de vida e a redução dos índices de morbimortalidade por causas preveníveis e evitáveis dessa população.
