Governo desarticula organização criminosa

Mais de 200 mandados foram cumpridos em sete cidades acrianas e também foram do Estado (Foto: Diego Gurgel/Secom)
Mais de 200 mandados foram cumpridos em sete cidades acreanas e também fora do Estado (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Representantes da Segurança Pública e do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) participaram de uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 31, para dar detalhes da operação “Fim da Linha”, a maior já realizada em toda  a história do Acre, no quesito quantidade de mandados de prisões cumpridos simultaneamente.

Ao todo, foram executados 204 mandados, sendo 164 de prisões e 40 de busca e apreensão em Rio Branco e outras sete cidades do interior, além dos estados de Goiás e Bahia.

“Aplicamos um duro golpe no crime organizado, e isso mostra todo um planejamento por parte da Segurança Pública e a integração dos órgãos no combate a esse ilícito. Estaremos sempre trabalhando para colocar essas pessoas em seu devido lugar, que é atrás das grades”, destacou o secretário de Estado de Segurança Pública, Emylson Farias.

A ação contou com a participação do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) e da Polícia Militar. A operação envolveu cerca de 300 policiais, que cumpriram determinações judiciais contra membros de uma organização criminosa que agia na prática de roubo, tráfico, assaltos e homicídios.

“O importante disso tudo é a atuação integrada, não apenas das instituições, mas, sobretudo, da sociedade. O Estado está demonstrando estar atento, as instituições estão unidas e vão atuar no sentido de debelar essas organizações. É preciso enaltecer o Judiciário, que tem sido um parceiro extraordinário também”, pontuou o procurador criminal Álvaro Pereira.

Continuidade no combate ao crime

O secretário de Estado de Polícia Civil, delegado Carlos Flávio Portela, destacou a atuação da polícia durante toda a ação e frisou que a polícia vai continuar investigando e agindo no combate firme ao crime organizado.

“Não vamos descansar enquanto não pusermos fim a essas organizações criminosas. Realizamos mais de 150 prisões sem que fosse disparado um único tiro. Isso mostra o preparo de nossa polícia e o bom desempenho da investigação”, concluiu Portela.

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