Os produtores rurais do Alto Acre estão em plena época de colheita do milho, tipo de cultura produtiva que, graças ao apoio do governo do Estado, tem crescido de forma significativa nos municípios daquela região.
Um exemplo dessa parceria vem da propriedade do agricultor Joaquim Resende, morador da BR-317, a cerca de 16 quilômetros de Epitaciolândia.
Ele conta que foi incentivado pelo próprio governador Tião Viana a investir no plantio de milho durante uma visita a sua propriedade. Começou com apenas oito hectares, e nos últimos dias deu início à colheita da sua área de cultivo, que chega próximo a 50 hectares plantados.
“Começamos com oito hectares, e fiz um acordo com minha família de que se desse certo aumentaríamos a área de plantio. Como sempre contamos com a ajuda do governo, já que não temos equipamentos próprios, foi tudo dando certo, e hoje estamos querendo cada vez mais aumentar nossa produção”, afirma Resende.
O agricultor acredita que em 2016 vai ter uma das melhores produtividades dos últimos anos, chegando a 130 sacas de milho por hectare. Ao fim da colheita, deve alcançar uma produção superior a 320 mil quilos do grão.
O secretário de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), Glenilson Figueiredo, acompanhou a colheita do milho. “Este é um exemplo de sucesso. Seu Joaquim começou com uma área pequena e foi crescendo, sempre com o nosso apoio”, destaca.
Parceria ajudar a driblar a crise financeira
O bom momento da produção na região é um indicativo de como a parceria com o governo tem sido importante para evitar que a atual crise financeira que atinge vários setores da economia chegue até a produção familiar acreana.
Uma demonstração de como a crise tem passado longe das lavouras do Alto Acre se deu com a visita de um consultor estratégico de negócios de uma grande multinacional de equipamentos agrícolas.
“Ano passado, aumentamos nossa participação de mercado, e as vendas nos primeiros meses de 2016 mostram que este ano vai ser ainda melhor. Aqui no Alto Acre o agronegócio cresce a cada semestre. Crise é uma palavra que não existe pra gente”, destaca Davyd Roberto Oliveira.