Levantamento de prejuízos na produção ribeirinha recomeça em janeiro

Seaprof anuncia que levantamento das propriedades atingidas por enchentes recomeça em janeiro (Foto: Leônidas Badaró/Seaprof)
Seaprof anuncia que levantamento das propriedades atingidas por enchentes recomeça em janeiro (Foto: Leônidas Badaró/Seaprof)

Os técnicos da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), responsáveis pela aplicação do questionário nas propriedades rurais ribeirinhas que sofreram prejuízos com a enchente histórica do ano passado, reuniram-se com o titular da pasta e a coordenação do programa, para definir o reinício do trabalho em 2016.

Desde o mês de outubro, foram realizados cerca de 400 diagnósticos, em propriedades nos municípios de Rio Branco, Xapuri, Epitaciolândia, Brasileia, Assis Brasil, Porto Acre e Capixaba.

“Pode até parecer, por estarmos entrando em 2016 com esse trabalho, que o diagnóstico não andou. É exatamente o contrário. O trabalho tem sido muito satisfatório. A grande diferença é que esse levantamento é minucioso. Estamos analisando tudo que foi perdido em cada propriedade, desde a produção agrícola, animais e benfeitorias atingidas pela enchente”, afirma Glenilson Figueiredo, gestor da Seaprof.

O diagnóstico é realizado por meio de uma convênio com o Sebrae. Os levantamentos já foram concluídos em Brasileia, Epitaciolândia, Capixaba e Assis Brasil.

Técnicos vão atender ribeirinhos se houver nova enchente

A partir da segunda quinzena deste mês, os trabalhos recomeçam em Rio Branco, Xapuri, Porto Acre e Tarauacá e têm início em Sena Madureira.

A intenção é concluir o trabalho com o diagnóstico de 800 propriedades rurais. Para que haja tempo suficiente para a execução, a Seaprof já requereu, junto ao Sebrae, a prorrogação do convênio até o final do mês de abril.

Como chegou a época de chuvas intensas no Acre, o que pode causar novas enchentes, a mesma equipe que está fazendo os levantamentos vai ficar de sobreaviso para prestar ajuda, caso aconteça uma nova alagação em algum município do estado.

“A gente espera que isso não aconteça, mas temos que ficar atentos. Caso venha a ocorrer uma nova alagação, esses mesmo técnicos estarão prontos para atender nossos produtores ribeirinhos. Quanto mais cedo chegar o socorro, menor o prejuízo”, destaca Figueiredo.

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