Vacinação termina hoje nos presídios da capital

Na tarde desta quinta-feira, 21, foi encerrada a campanha de vacinação nas unidades penitenciárias de Rio Branco (Foto: Caroline Nunes)

Na tarde desta quinta-feira, 21, foi encerrada a campanha de vacinação nas unidades penitenciárias de Rio Branco (Foto: Caroline Nunes)

Na tarde desta quinta-feira, 21, foi encerrada a campanha de vacinação nas unidades penitenciárias de Rio Branco. Durante o mês de junho, aproximadamente 500 presos receberam vacinas para a imunização de doenças. Anualmente, o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), em parceria com a Secretaria de Saúde de Rio Branco (Semsa), realiza campanha de vacinação nos presídios do Estado.

“A saúde primária, o cuidado em prevenir as doenças, é muito importante. Ações como essa impedem que doenças de maior complexidade possam evoluir. Em ambientes como os de um presídio é muito importante o controle das doenças e percebemos também a função social, uma vez que os beneficiados se sentem assistidos, pertencentes às políticas públicas de saúde”, disse a enfermeira responsável pela vacinação, Ana Maria Barbosa.

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Para o preso Fernando da Silva (nome fictício), que recebeu a vacina pela segunda vez, a imunização de doenças é importante e traz a sensação de segurança. “Ano passado só fiquei gripado uma vez, não tive nenhuma reação contra a vacina e me sinto muito bem. Espero que mais ações de saúde possam acontecer dentro do presídio. Ficar doente é algo que mexe muito com o nosso psicológico e ter a certeza de estar livre de doenças soa como um alívio”, explica Silva.

Este ano todas as unidades penitenciárias do Estado irão receber uma equipe de saúde para a aplicação de vacinas contra o vírus H1N1, mais conhecida como gripe suína. No ano passado as vacinas disponibilizadas foram para hepatite B, difteria e tétano, febre amarela, gripe comum e o H1N1.

A gerente de reintegração social e saúde Madalena Silva garante que ainda este ano serão ofertadas as vacinas para as demais doenças normalmente prevenidas, e que receber ou não a vacina é um benefício opcional de cada preso do sistema.

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