![O estado mantém mais de 80% de sua floresta nativa, combatendo o desmatamento ilegal (Foto: Pedro Devani/Secom)](http://www.agencia.ac.gov.br/wp-content/uploads/2015/11/G0076318-580x390.jpg)
desmatamento ilegal (Foto: Pedro Devani/Secom)
Em coletiva à imprensa, na manhã desta sexta-feira, 27, representantes dos órgãos ambientais do Estado divulgaram dados das taxas de desmatamento na Amazônia, em que o Acre apresenta uma redução de 10%.
Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), por meio do Prodes, o sistema que monitora a Amazônia desde 1998.
Os números apresentados são referentes ao período de julho de 2014 a agosto de 2015. O Acre aparece entre os quatro estados que apresentaram redução do desmatamento ilegal.
O secretário de Meio Ambiente, Edegard de Deus, aponta as principais ações de governo que resultaram nessa conquista.
![Gestores apontaram os principais motivos da redução do desmatamento no Acre (Foto: Arison Jardim/Secom)](http://www.agencia.ac.gov.br/wp-content/uploads/2015/11/27_11_15_COLETIVA_MEIO_AMBIENTE_ARISON_JARDIM-2-300x185.jpg)
“Esse dado valida o modelo de política de desenvolvimento sustentável implementado pelo governo do Estado. As ações de comando, controle e produção sustentável garantem a conservação das florestas, uso de recursos naturais e o reaproveitamento das áreas abertas”, disse.
O mesmo relatório apontou aumentos significativos em outras regiões da Amazônia. Amazonas (54%), Mato Grosso (41%) e Rondônia (40%) foram o estados que mais desmataram no mesmo período.
Para o superintendente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Diogo Selhorst, a integração entre o poder público fez a diferença no resultado.
“Comparando com os demais estados da Amazônia, o Acre foi um dos poucos em que houve redução. A união dos esforços entre o estado e os órgãos federais fortaleceu a frente de combate ao desmatamento”, ressaltou.
Pioneiros na conservação
Um dos destaques feito pelos gestores foi a parceria com o banco almeão KfW, que viabilizou a criação e realização do projeto Redd for Early Movers (REM – pioneiros na conservação de floresta). Aliado ao Sistema de Incentivo a Serviços Ambientais (Sisa), o projeto tem potencializado as políticas públicas de apoio aos pequenos produtores e populações tradicionais, a fim de garantir que eles continuem exercendo suas atividades e conservando a floresta.
“A gente também comemora o entendimento da população que nos ajuda e já compreendeu que, mantendo a floresta de pé, terá mais qualidade de vida e geração de renda garantida, além de viabilizar a compensação por esses serviços”, explicou a diretora-presidente do Instituto de Mudanças Climáticas, Magaly Medeiros.