![O projeto prevê o plantio de mudas como alternativa para recuperação de áreas degradadas (Foto: Diego Gurgel/Secom)](http://www.agencia.ac.gov.br/wp-content/uploads/2015/11/GUR_7426-580x387.jpg)
Esta semana duas equipes do banco alemão KfW estão no Acre para o cumprimento de duas agendas de trabalho. Uma delas está relacionada ao monitoramento do projeto Redd for Early Movers (REM) e o Sistema de Incentivos a Serviços Ambientais (Sisa).
A outra missão define os últimos detalhes da consolidação do Projeto de Prevenção e Controle do Desmatamento no Acre, que tem como um dos principais componentes a Regularização Ambiental das Pequenas Propriedades Rurais, por meio do plantio de espécies frutíferas e florestais. Como parte desta agenda a comitiva visitou na manhã desta terça-feira, 10, a biofábrica Clones da Amazônia e o Viveiro da Floresta.
A ideia é que todos os pequenos produtores inscritos no Cadastro Ambiental Rural (CAR), que tiverem aderido ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), tenham acesso à mudas frutíferas e florestais para recuperar áreas degradas, por meio de Sistemas Agroflorestais (SAFS).
![“Esse é um dos maiores viveiros da Amazônia”, disse engenheiro florestal do KfW (Foto: Diego Gurgel/Secom)](http://www.agencia.ac.gov.br/wp-content/uploads/2015/11/GUR_7464-300x200.jpg)
O engenheiro florestal do KfW Soren Schopferer, que acompanha a missão, avaliou o sistema de produção de clones e cultivo de mudas como positivo.
“Certamente, esse é um dos maiores viveiros da Amazônia. O desafio do projeto é muito grande, mas aqui, pelo que pude avaliar, o Estado tem condições de atender aos mecanismos previstos no projeto”, disse.
Para o secretário adjunto de Meio Ambiente, João Paulo Mastrangelo, que acompanhou a visita, o apoio do KfW é essencial para o avanço do PRA no Acre.
“É muito importante que os representantes do KfW possam ver na prática as nossas alternativas de apoio ao pequeno produtor na regularização ambiental. A parceria com o KfW é essencial para implementação do PRA no Acre”, ressaltou.
A comitiva também visitou o Complexo de Piscicultura Peixes da Amazônia para conhecer o resultado do trabalho realizado pelo governo do Estado numa parceria público-privada comunitária, que beneficia diretamente 2.400 pequenos criadores de peixes. A piscicultura é uma das atividades mais rentáveis, que promove o reaproveitamento das áreas abertas e garante renda aos agricultores.