Educação e inclusão: parceria de sucesso do ensino especial acreano

Professora Nilcéa e o aluno João Pedro Silva Vale, da Escola Clínio Brandão (Foto: Astorige Carneiro/SEE)
Professora Nilcéa e o aluno João Pedro Silva Vale, da Escola Clínio Brandão (Foto: Astorige Carneiro/SEE)

Educar para incluir. É com esta frase que a Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE), por intermédio de sua Coordenação de Educação Especial, direciona as ações voltadas para esse segmento de ensino.

Prezando pelo desenvolvimento e pela inclusão escolar, os profissionais de ensino especial investem na qualidade dos serviços ofertados, que beneficiam cerca de 6,6 mil alunos da rede pública estadual de ensino.

Úrsula Maia, coordenadora da Educação Especial da SEE, destaca as Salas de Recursos Multifuncionais como um dos principais recursos da Educação Especial.

Em 2008, quando surgiram no Acre, existiam apenas dez unidades desses espaços. Hoje, são 334 salas divididas nos 22 municípios, cumprindo o decreto nº 6.094/2007, que estipula a garantia do acesso e da permanência na rede pública de ensino.

“Estas salas realizam o Atendimento Educacional Especializado (AEE) e possuem como principal objetivo identificar, elaborar e organizar os recursos pedagógicos para incentivar a participação dos alunos, considerando as necessidades específicas de cada um”, explicou Úrsula Maia.

E um desses espaços está localizado na Escola Estadual Clínio Brandão, que atende alunos do ensino fundamental, sendo 27 deles estudantes atendidos na Sala de Recursos da instituição pela professora Nilcéa Diniz, educadora há 25 anos.

Dos quase trinta anos na área da educação, os últimos oito anos vêm sendo dedicados ao atendimento dos alunos com necessidades especiais, experiência que Nilcéa sintetiza em uma palavra: gratificante.

“Saber que contribuímos para a evolução de alguém é um sentimento indescritível. Ouvir a gratidão na fala das famílias incentiva um trabalho com mais carinho dos professores. No ensino especial, não visamos trabalhar a deficiência, e sim a capacidade dos alunos de acordo com as suas limitações, sempre objetivando torná-los pessoas ativas dentro e fora da escola”, afirmou.

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