Força-tarefa contra queimadas e desmate chega a comunidade de Tarauacá

Equipe de governo demonstrar as alternativas para que os produtores rurais abandonem o uso do fogo (Foto: Leônidas Badaró)
Equipe de governo demonstra as alternativas para que os produtores rurais abandonem o uso do fogo (Foto: Leônidas Badaró)

Para chegar até o Projeto de Assentamento Bom Destino, são necessárias duas horas de viagem em um barco pelas águas do rio Tarauacá. É no local que foi realizada mais uma ação da força-tarefa do governo do Acre, por meio da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), para combater as queimadas e o desmatamento.

O encontro, realizado na última semana, foi com a Associação de Produtores Rurais Paz e União, que representa três comunidades e cerca de 350 pessoas.

A atividade em Tarauacá é justificada pela quantidade de focos de calor na região. Segundo levantamentos estatísticos, o município é o quarto que mais queima e desmata no Estado. A secretaria chega à comunidade para conhecer de perto a realidade e ouvir as demandas dos produtores rurais.

Realidade como a do agricultor José Pinho, que há 45 anos mora e sobrevive do que produz na região. “Eu planto banana e melancia e estou satisfeito com essa visita da Seaprof à nossa comunidade. A gente sabe que queimar não é certo, por isso é importante o apoio do governo”, diz.

Alternativas ao uso do fogo e ao desmate

Após conversa, produtores decidiram que vão investir na fruticultura, com o cultivo de açaí, acerola, graviola e maracujá (Foto: Leônidas Badaró)
Após conversa, produtores decidiram que vão investir na fruticultura, com o cultivo de açaí, acerola, graviola e maracujá (Foto: Leônidas Badaró)

O principal objetivo dos encontros realizados pela Seaprof em diversas comunidades espalhadas por todo o Acre é, além de apresentar o quanto é o nocivo para o meio ambiente a prática do uso do fogo na agricultura, demonstrar as alternativas que o governo tem para que os produtores rurais abandonem essa prática.

“Nós estamos construindo uma relação de parceria com os produtores. Não adiantar vir até as comunidades e apenas dizer que é proibido queimar e desmatar. É preciso apresentar alternativas. É isso que estamos fazendo aqui em Tarauacá”, destaca Glenilson Figueiredo, titular da Seaprof.

Após os diálogos, os produtores rurais do assentamento decidiram que vão investir na fruticultura, com o cultivo de açaí, acerola, graviola e maracujá. O apoio vem com a construção de um plano de gestão para financiamento da atividade por meio do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Ambiental do Acre (PDSA).

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