Direto do bairro Conquista para a maior feira de negócios do Acre, a L&P Cordinhas levou seu maquinário para movimentar seu estande no Espaço da Indústria.
A forma como a corda é confeccionada chama atenção dos visitantes. O produto é usado em bicicletas e motos para amarrar itens no bagageiro.
Há dois anos no mercado acreano e vendendo cerca de 1.500 pacotes de cordinhas por mês, o empresário Adeilson Lopes diz: “Se minha produção fosse maior, ainda assim conseguiria vender tudo, porque está faltando para quem quer”. Custam R$ 3 dois metros de cordinha, e R$ 2 um metro e meio, no varejo.
E para transformar sua vida e iniciar um empreendimento, Adeilson teve que se desfazer do carro, meio de transporte que garantia seu sustento como representante comercial, para comprar sua primeira máquina. O retorno financeiro já potencializou a produção – hoje, são cinco entrançadoras.
Lopes inventou um outro equipamento para complementar a linha de produção: “A cordinha reaproveita borracha de pneus, então a gente cortava as tiras das câmaras de ar com tesoura todos os dias. Era muito trabalhoso, por isso criei uma outra máquina para facilitar nossa rotina”, conta.
A reciclagem é uma etapa interessante dessa indústria, pois são recolhidos pneus descartados em borracharias e também realizada coleta no aterro sanitário de Rio Branco. “Foi com muita luta que cheguei até aqui.”
Vendendo e divulgando os contatos para ampliar seu mercado comercial, esse é mais um dos expositores que estão sendo fomentados pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens) na Expoacre.