Nesta sexta-feira, 12, representantes da Segurança Pública e do Meio Ambiente estiveram reunidos para discutir sobre poluição sonora e perturbação da tranquilidade. A ideia é unir forças e direcionar ações para fiscalizar e coibir crimes desse tipo, que, apesar de ter um menor potencial ofensivo, em alguns casos podem resultar em confusões e até situações mais graves.
Segundo os dados do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), a média diária é de sete reclamações de perturbação da tranquilidade, registradas nos primeiros cinco meses do ano. Já a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia) disse que, das 77 denúncias formais feitas este ano, 36 são relacionadas à poluição sonora em residências.
“Vamos procurar mecanismos para padronizar a forma de atuação das instituições diante desses casos. A ideia é unir os Batalhões de Policiamento Ambiental e Policiamento de Trânsito, com a Semeia, a Polícia Civil, o Ministério Público e o Ciosp para fiscalizar e coibir esse tipo de crime”, explicou o secretário adjunto de Integração Operacional da Sesp, coronel Ricardo Brandão.
As instituições assumiram um pacto para realizar uma ação integrada e com desdobramento em operações de fiscalização. “Esses casos de poluição sonora, são um dos crimes ambientais mais difíceis de tipificar. Essa união vai fazer com que a gente consiga dar uma resposta para as pessoas que sofrem com esse transtorno”, disse a secretária de Meio Ambiente de Rio Branco, Silvia Brilhante.