Seminário debate políticas públicas voltadas para povos indígenas

A política de produção rural também foi pauta do encontro (Foto: Diego Gurgel/Secom)
Política de produção rural também foi pauta do encontro (Foto: Diego Gurgel/Secom)

A programação do segundo Seminário de Vigilância e Proteção, realizado no Centro de Formação dos Povos da Floresta, encerrou-se nesta sexta-feira, 29, com a participação do secretário de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar, Glenilson Figueiredo, e do assessor Especial dos Povos Indígenas, Zezinho Kaxinawá.

Das 34 terras indígenas acreanas, 25 estiveram representadas por suas lideranças. A oficina é parte do Projeto de Valorização do Ativo Ambiental Florestal, financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio do Fundo da Amazônia, e desenvolvido em parceria com as comunidades indígenas.

O encontro, que tratou das políticas públicas de governo voltadas para os povos da floresta, também discutiu a política de produção rural, com foco nos agentes agroflorestais indígenas. “Esta é a segunda etapa do projeto. Juntos avaliamos as problemáticas que surgem nas aldeias e buscamos soluções”, destacou Zezinho.

Para Glenilson Figueiredo as oficinas reafirmam o compromisso do governo do Estado com as populações indígenas. “Este momento de ouvir a reivindicação deles é muito importante para que as políticas públicas deem certo”, afirmou. Em junho, a Seaprof inicia as reuniões nas comunidades indígenas, com o propósito de fortalecer o diálogo e melhorar cada vez mais a assistência ofertada.

Segundo o presidente da Associação e Movimento de Agentes Agroflorestais Indígenas do Acre (Amaiac), Josias Pereira, o encontro consolidou a parceria entre a comunidade e o Estado. “Os agentes agroflorestais estiveram reunidos parar debater essa política construtiva e participativa de acompanhamento dos projetos, que estão dando certo e assegurando nossa sustentabilidade alimentar”, frisou.

 

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