Barreiras volantes do Idaf combatem o transporte ilegal de gado no Acre

Equipe do Idaf em ação na última sexta-feira, 24 (Foto: Cedida)
Equipe do Idaf em ação na última sexta-feira, 24 (Foto: Cedida)

Haja sol ou chuva, elas estão lá: as equipes do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf), que reforçaram as barreiras móveis nas estradas, para fiscalizar o trânsito de animais no estado. As blitzes são uma ferramenta essencial para a garantia da sanidade e da qualidade do rebanho que abastece os mercados local e externo.

No último fim de semana, por exemplo, duas equipes compostas por médicos-veterinários e fiscais de defesa agropecuária trabalhavam simultaneamente, em parceria com a Polícia Militar, que acompanha todas as abordagens aos veículos e vistorias às propriedades rurais em caso de denúncias. As ações contemplaram tanto o Baixo Acre, – na região de Acrelândia, Plácido de Castro e Senador Guiomard, quanto o Alto Acre, -em Xapuri, Brasileia e Epitaciolândia.

Segundo o diretor-presidente do Idaf, Mamed Dankar, o convênio com a PM é fundamental, por resguardar a integridade física dos profissionais envolvidos nas barreiras. Parte dos veículos utilizados provém de um convênio com o Ministério da Agricultura e Pecuária.

Equipe atendendo a uma denúncia, em Acrelândia (Foto: Kennedy Santos)
Equipe atendendo a uma denúncia, em Acrelândia (Foto: Kennedy Santos)

“Um dos principais aspectos que envolvem barreiras desse gênero é a verificação do documento zoosanitário, a Guia de Trânsito Animal (GTA). Isso implica em autos de infração tanto para o proprietário dos animais, quanto para quem está fazendo o transporte, quando se constatam irregularidades”, explica Dankar.

As atividades do Idaf têm base no artigo 114, da Lei Estadual de Defesa Sanitária, n° 1.486, de 17 de janeiro de 2003. Além das 24 horas de blitzes volantes, existem também as barreiras fixas em alguns pontos do estado. “É importante lembrar que nosso objetivo não é lavrar autos ou punir as pessoas, mas sim, manter a sanidade animal em todo o estado”, completa.

Quando são encontradas irregularidades, o Idaf vai às propriedades para averiguar e fazer a recontagem do rebanho. “O Idaf tem um olhar específico para as áreas de fronteira e, por isso, é essencial esse acompanhamento direto nas propriedades. Este ano o Acre completa dez anos como Zona Livre de Aftosa e nosso objetivo é garantir que esse status seja mantido”, frisou o gerente regional de Defesa Animal do Alto e Baixo Acre, Danilo Mazzo.

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