Investimentos consolidam mercado da beleza em Cruzeiro do Sul

“O kit de cabeleireiro deixou o meu salão mais confortável”, afirma José Maria Braga (Foto: Maria Meirelles/Secom)
“O kit de cabeleireiro deixou o meu salão mais confortável”, afirma José Maria Braga (Foto: Maria Meirelles/Secom)

O Brasil é o segundo maior mercado consumidor de produtos de cabelos do mundo, é o que aponta a pesquisa realizada pela Mintel, empresa global de análise de mercado, reconhecida mundialmente. Buscando fomentar o setor e gerar emprego e renda para a população, a Secretaria de Pequenos Negócios do Acre (SEPN) entregou, nos últimos quatro anos, 1.685 kits de salão em todo o estado.

Composta por 42 profissionais, a Associação de Cabeleireiros de Cruzeiro do Sul foi um dos grupos contemplados com equipamentos e curso de qualificação profissional, ofertados pelo governo, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Ao todo, 25 kits de salão foram entregues à instituição, totalizando um investimento de R$ 42 mil.

Antônio do Nascimento comprou a casa própria com o dinheiro do pequeno negócio (Foto: Maria Meirelles/Secom)
Antônio do Nascimento comprou a casa própria com o dinheiro do pequeno negócio (Foto: Maria Meirelles/Secom)

Há 15 anos no ramo, Antônio do Nascimento comprou a casa própria e o transporte com o dinheiro que ganha em seu empreendimento. “Com a chegada dos novos equipamentos o meu faturamento aumentou. Os próprios clientes comentaram a melhoria do espaço. Abro meu salão de segunda a sábado e tenho um rendimento de mais de dois mil reais por mês”, conta.

O cabeleireiro José Maria Braga, 40 anos, destaca a receptividade dos clientes: “O kit deixou o meu salão mais confortável. Notei que os clientes ficaram bem mais satisfeitos também. Quero me aperfeiçoar mais ainda nesta área, pois não tenho um grau de escolaridade elevado e nenhum outro emprego iria me possibilitar um faturamento mensal de dois mil reais”.

Nivaldo Coelho, presidente da Associação de Cabeleireiros de Cruzeiro do Sul, ressalta a importância do investimento para a categoria: “Em termo de estrutura e espaço, muita coisa mudou. Antes, trabalhávamos em cadeiras de madeira. Hoje, todos eles têm a sua cadeira giratória, sem falar dos novos equipamentos adquiridos, como prancha e secador”, afirmou.

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