A tuberculose é uma doença infecciosa causada pelo bacilo de Koch que atinge principalmente os pulmões, mas a doença também pode ocorrer nos gânglios, rins, ossos, meninges ou outros locais do organismo. O tipo mais comum da doença é a pulmonar e se propaga por meio do ar, por um doente ao tossir, espirrar ou falar em voz alta.
Tosse seca por mais de quatro semanas, febre, mal-estar, perda de peso, falta de apetite e cansaço exagerado são sintomas causados pela doença. Ao perceber esses sinais é importante que a pessoa vá a uma unidade de saúde para ser avaliado por um profissional médico.
A doença é grave e pode levar à morte, devendo ser tratada adequadamente e sem interrupção. É curável em cerca de 100% dos casos, desde que o doente faça o tratamento correto, que é feito com antibióticos, na maioria das vezes, durante seis meses. É imprescindível que este não seja interrompido – fato que pode ocorrer, principalmente, devido aos efeitos colaterais, tais como enjoos, vômitos, indisposição e mal-estar geral.
“As medicações são distribuídas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em postos municipais de atendimento. Uma das primeiras prevenções é a vacinação. A vacina BCG deve ser administrada em todos os recém-nascidos”, explicou Elcenira Farias, responsável pelo Programa Estadual de Controle da Tuberculose.
Tuberculose no Acre
O governo do Estado vem intensificando as ações de prevenção e combate à doença, disponibilizando treinamentos aos profissionais que atuam no sistema de informação e aos enfermeiros e técnicos de enfermagem para a realização do teste tuberculínico (PPD).
Em 2014, foram notificados 369 casos, dos quais, 337 eram casos novos. Nove dos pacientes com tuberculose foram a óbito, o que corresponde a 2,5%. O número de cura dos pacientes que se submeteram ao tratamento é de 321, o que corresponde a 91,71% dos casos.
“O Acre vem mantendo o percentual de cura para a tuberculose acima do que preconiza o Ministério da Saúde (85%). As estratégias implantadas visam evitar a propagação da doença, com foco na quebra da cadeia de transmissão, fazendo uso de medidas de prevenção e de controle baseado no diagnóstico precoce e no tratamento do paciente até a cura”, finalizou Elcenira.
