Períodos de seca e cheia dificultam o abastecimento de água no Acre

a captação de água da Eta2, que foi alagada (Foto: Jaqueline Teles)
A estação de tratamento de água (ETA2) foi alagada (Foto: Jaqueline Teles)

Durante seminário realizado na manhã desta sexta-feira, 20, no auditório da Secretaria da Fazenda, o Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa), apresentou as dificuldades de abastecimento de água nos períodos extremos de seca e cheia no Acre.

Filogônio Ribeiro, o “Filó”, responsável pelo laboratório de qualidade da água das estações de tratamento do Depasa, apresentou as variações dos mananciais do estado, onde são realizadas as captações.

“Estamos vivendo um período extremo, que é essa alagação, a maior já registrada. E nos deparamos com uma situação inédita, que foi o risco de alagamento da subestação de energia de uma das nossas estações. Essa situação atípica nos obriga a tomar medidas urgentes, para evitar que outra alagação semelhante a esta impossibilite o fornecimento de água”, avaliou.

Outra situação extrema relatada é o período de seca dos mananciais, em que bombas de captação de água são colocadas em pequenas balsas flutuantes, para assim conseguir enviar água para as estações de tratamento.

“Nos municípios de Epitaciolândia e Feijó isso é comum no verão, às vezes temos que usar máquina para escavar o rio, somente assim conseguimos manter o fornecimento de água, mas tudo isso sai muito caro para o Estado”, explicou.

Para minimizar todos esses impactos o Depasa está elaborando projetos emergenciais, para adquirir recursos junto ao governo federal. O levantamento das medidas que precisam ser realizadas urgentemente inclui inclusive a elevação da captação de água de Rio Branco.

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