Um dos maiores problemas enfrentados pelo hemocentro é não haver uma quantidade suficiente de doadores
Doar sangue é um gesto de amor ao próximo. Sendo assim, é importante conscientizar a população quanto à eliminação de crendices acerca da coleta e transfusões de sangue, uma vez que o preconceito e as superstições são umas das dificuldades para manter abastecida a rede de hemoderivados no Brasil.
O Centro de Hemoterapia e Hematologia do Acre (Hemoacre), visando aumentar o número de doadores, realiza durante todo o ano campanhas de conscientização em hospitais, escolas e igrejas, locais onde há grande acesso de público, além de fazer parceria com instituições privadas, na capital e interior do Estado, para promover a captação de sangue.
Para a gerente de Assistência à Saúde, Thereza Picado, o Hemoacre não mede esforços para proporcionar maior facilidade às pessoas que desejam doar. Um dos exemplos relevantes é o atendimento móvel, onde um ônibus aparelhado para captação está estacionado no centro da cidade todas as sextas-feiras, em frente à entrada do Calçadão da Benjamin Constant, próximo à sede da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).
”Um dos maiores problemas enfrentados pelo hemocentro atualmente é não haver uma quantidade suficiente de doadores fidelizados, isto é, aqueles que doam sangue regularmente. Se mais pessoas doarem sangue regularmente, certamente manteremos o nosso estoque”, afirma.
Ainda segundo ela, as pessoas interessadas em doar ou esclarecer quaisquer dúvidas têm à sua disposição um telefone exclusivo para contato. O número é 3248-1380, no Setor de Captação do Hemoacre.
“Doar sangue é fácil, não vicia, não faz mal nenhum e é ato solidário de amor ao próximo que, com certeza, ajudará a salvar várias vidas”, garante a gerente de assistência à saúde do Hemoacre.
No Brasil, o percentual esperado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 3% a 5% da população que doa sangue.
Para doar, basta comparecer ao Hemoacre, sediado na Avenida Getulio Vargas, 2787, Vila Ivonete. O atendimento acontece entre 7 e 18 horas, de segunda a sábado. O doador deve gozar boa saúde, ter entre 18 e 65 anos de idade, pesar mais de 50 quilos, não estar em jejum e evitar ingerir alimentos gordurosos.
A OMS decretou o 14 de junho como o Dia Internacional do Doador de Sangue.