Programa busca mostrar, de forma educativa e dinâmica, formas de prevenção no ato sexual
Na quinta-feira, 19, o Programa Saúde na Escola, uma parceria das Secretarias Estaduais de Saúde e Educação, realizou palestras para os alunos do ensino médio da Escola José Ribamar Batista, no auditório da instituição para os turnos matutino e vespertino.
O bate papo com os alunos foi ministrado por colaboradores do Grupo de Gestão Estudantil (GGE) que está ligado à Saúde de Prevenção na Escola, parceria entre o Ministério da Saúde e Educação, e que visa orientar os jovens para que eles sejam multiplicadores da informação.
Os três palestrantes – João Paulo, Esdras Saraiva e Fernando Moresco – abordaram de forma dinâmica e interagindo com o público, temas como gravidez precoce, aborto e DSTs. Também houve apresentação de vídeos que relatam depoimentos de adolescentes que ficaram grávidas e sobre a importância do uso de preservativos.
Segundo a coordenadora do GGE, Maria do Carmo, as reuniões são feitas frequentemente para que haja um acompanhamento de forma que os colaboradores possam dar continuidade aos trabalhos. “A cada 15 dias realizamos um encontro para poder traçar metas de como abordar os adolescentes e criar as formas de exposição de materiais explicando como se prevenir no ato sexual”, explica.
“Tratamos de seis temas – drogas e álcool, sexualidade, gravidez precoce, homofobia, raça e etnia e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). O programa dá apoio e orienta aqueles que conhecem ou são usuários de drogas, bem como as consequências no uso de entorpecentes, também pessoas que sofrem algum tipo de preconceito, para que eles possam aprender com o grupo e passar a outros jovens as informações de como enfrentar as dificuldades e superá-las”, enfatiza Maria do Carmo.
O palestrante João Paulo falou de sua experiência nessas ações com o grupo. “Essa é a quarta palestra em que participo. Percebo que muitos jovens não sabem como agir quando tem uma pessoa próxima e que é soropositiva ou é usuário de entorpecentes. Nesses encontros o jovem aprenda a lidar com esse tipo de situação sem preconceito ou até mesmo a procurar uma orientação médica”, comenta João.
Para a estudante do 2º ano Lucinéia Castro Freitas é mais fácil falar desses assuntos com outros jovens da mesma idade. “Acho uma forma muito legal que os palestrantes do GGE encontraram para falar de coisas que são da nossa realidade, que está do nosso lado e simplesmente não ligamos. Eu mesma tenho uma amiga que teve uma gravidez indesejada e os pais ao saberem a expulsaram de casa. Com as informações sabemos como apoiá-la e orientá-la. Outros jovens também, depois de verem as experiências, passam a tomar mais cuidado, sabem como se prevenir”, diz.