Com a enchente do Rio Acre, em Xapuri, muito moradores tiveram que deixar suas residências. O município, que sofre a maior cheia já registrada, dispõe de 13 abrigos públicos. Casas estão abandonadas e submersas pelas águas. Para assegurar que imóveis não sejam furtados, a Polícia Militar (PM) trabalha diariamente no monitoramento das áreas alagadas.
Sete militares são responsáveis pelo patrulhamento na cidade. O policiamento fluvial previne, além de furtos, possíveis extravios dos bens das famílias atingidas pela enchente, além de fiscalizar a velocidade e condições das embarcações que transitam no local.
O trânsito de embarcações em alta velocidade danifica a estrutura das residências, por esse motivo é proibido o uso de canoas com motor. “Apenas barcos a remo podem circular entre as áreas alagadas”, explica o policial militar capitão César.
O patrulhamento fluvial se inicia às 7 horas e se estende até às 19 horas. O período da noite dificulta a operação e põe em risco a vida dos militares, por isso o trabalho é então suspenso. Emylson Farias, secretário de Estado de Segurança, ressalta: “Felizmente, não tivemos nenhum incidente, bem como maiores problemas relacionados a ocorrência de natureza policial”, disse.
O cidadão que queira denunciar alguma situação de furto deve se dirigir até a Escola Divina Providência, onde quartel da PM está instalado. O estudante Albino dos Santos, 19 anos, que está há uma semana no abrigo do Ginásio Poliesportivo Álvaro da Silva, ressalta a importância do trabalho policial. “É uma ação muito boa e nos deixa mais tranquilos enquanto estamos longe de casa”.