Governador autoriza melhorias em pavilhão feminino da Francisco de Oliveira Conde
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 O governador Tião Viana visitou o pavilhão a convite da juíza da Vara de Execuções Penais, Maha Kouzi Manasfi (Foto: Sérgio Vale/Secom) |
Melhorias no sistema de esgotamento sanitário, sistema elétrico, piso e pintura do pavilhão feminino da Unidade de Recuperação Social Francisco de Oliveira Conde foram autorizadas pelo governador Tião Viana. O governador visitou o pavilhão a convite da juíza da Vara de Execuções Penais, Maha Kouzi Manasfi, e acompanhou alguns procedimentos de adequação da estrutura que já estão em execução.
Segundo o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Henrique Corinto, o Acre espera um convênio com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) que autoriza a construção de uma penitenciária feminina, no entorno do complexo prisional de Rio Branco. A verba será do governo federal. Hoje o pavilhão feminino da Francisco de Oliveira Conde abriga 170 detentas.
“Essas melhorias, autorizadas pelo governador Tião Viana durante a agenda da doutora Maha, são importantes para que tenhamos condições de fazer um bom trabalho de recuperação e reinserção social”, disse o secretário de Direitos Humanos.
O diretor-presidente do Instituto de Administração Penitenciária, Dirceu Augusto, informou que o governo do Estado, em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Defensoria Pública, vai organizar um mutirão jurídico para atendimento das detentas. “O governador conversou com algumas internas e percebemos que muitas têm reivindicações relativas à pendências judiciais, como prazos de permanência no presídio. Faremos uma seleção desses casos, que serão analisados um a um no mutirão. Na próxima semana já temos uma reunião marcada para dar segmento a essa ação”, explicou Dirceu Augusto.
A próxima visita do governador Tião Viana será aos pavilhões masculinos da Francisco de Oliveira Conde. “Com um efetivo bem maior, também temos problemas maiores. E nada como o chefe do Executivo visitar pessoalmente essas instalações para ver quais são os problemas e necessidades que temos”, ressaltou o presidente do Iapen.
