A história da festa de São Sebastião se confunde com a própria história de Xapuri. A celebração, que completa 113 anos, reúne muita fé e devoção ao santo padroeiro do município.
Uma semana antes da data da manifestação religiosa, no dia 20 de janeiro, uma multidão de romeiros e turistas chega à cidade movimentando a economia local, tanto no setor de restaurantes, hoteleiro como artesanato e informal.
A igreja de São Sebastião é tomada por fiéis que participam da programação como as missas e outras atividades litúrgicas. Esses fiéis muitas vezes são voluntários e também ajudam na ornamentação da festa.
Os espaços culturais e de memória da cidade coordenados pela Fundação Elias Mansour (FEM) estarão abertos para visitação pública.
A celebração de São Sebastião costuma reunir um público de 10 a 15 mil fiéis e é organizado pela Paróquia de Xapuri e conta com o apoio do governo do Estado.
Sobre São Sebastião
Seis meses antes do início da Revolução Acreana, em 1902, um grupo de pessoas saiu em procissão pelas ruas do vilarejo para pedir proteção a São Sebastião contra a guerra que se aproximava na região. Esse foi o início de uma das mais importantes manifestações religiosas do Acre: a festa de São Sebastião, o santo padroeiro de Xapuri.
Os registros que existem sobre a procissão de São Sebastião em Xapuri são baseados em depoimentos de pessoas que foram repassados de geração em geração. Assim, a história narra que a imagem do santo chegou a Xapuri no ano de 1912, vinda da Itália.
A principal preocupação da igreja é manter os fiéis em sintonia com o caráter religioso da festa, que ganha contornos de patrimônio imaterial, assim como o Círio de Nazaré, em Belém.