Ponte faz parte do complexo projeto da BR-364 desde o Vale do Juruá até Rio Branco
Binho inspecionou as obras da ponte sobre o rio Tarauacá, que se completa com a implantação de um acesso de 5,1 quilômetros que tira do centro da cidade o movimento de veículos pesados. As duas obras estão custando R$ 48, 4 milhões. A ponte faz parte do pacote de obras de arte da BR-364, rodovia construída com apoio do presidente Lula. Amigo do Acre, Lula não mediu esforços em ampliar as obras ao longo da BR-364, entre elas as pontes sobre os rios Purus, Tarauacá, Envira, Diabinho e Juruá, investimentos que, junto com a rodovia, somaram, apenas no mandato de Binho, R$ 1 bilhão.
A ponte do Tarauacá faz parte do complexo projeto da BR-364 desde o Vale do Juruá até Rio Branco e, como as demais e a pavimentação da rodovia, está no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Em 2010, a estrada contabilizou um grande volume de homens e equipamento trabalhando em vários turnos para acelerar a conclusão. Ficou faltando pouco para que o próximo governador conclua a estrada, conhecida como a mais importante via de integração do Acre. "Está em 95% concluída", confirmou Marcos Alexandre.
Ponte rio Tarauacá
Extensão: 300 metros
Largura: 14,4 metros
Faixas de Rolamento: 2
Vão central: 104 metros
Gabarito de Navegação: 8 metros de altura e 50 de largura
Estrutura Principal: Ponte extradorso com dois planos de 8 cabos externos, vãos de 65,5 metros, 100 metros e 65,5 metros, quatro mastros de 14,9 metros, construída em balanços sucessivos.
Estruturas de transição: Ponte em grelha mista de vigas metálicas e laje de concreto armado com dois vãos de 35,4 metros.
Trecho rios Liberdade-Juruá: trabalho não para, mesmo no inverno
O trecho de 69 quilômetros que separa os rios Liberdade e Juruá pela BR-364 foi completamente restaurado. Alguns trechos estão completos e outros, preparados para receber a capa asfáltica. "Mesmo durante o inverno, os trabalhos não foram interrompidos", disse o diretor do Deracre, Fernando Moutinho, lembrando que as obras passam por uma última etapa antes dos detalhes de sinalização e meio-fio.
Trecho Liberdade-Juruá guarda diferenciais: não se usa cimento para evitar retração na mistura ao solo, mas aplica-se seixo, pedra trazida do rio Japurá, na fronteira com a Colômbia.
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