Escritor e jornalista acreano lança livro no Rio de Janeiro

Uma narrativa sobre o choque cultural, ocorrido nos anos 70, entre o avanço das frentes agrícolas, rodoviárias, de mineração e do agronegócio em direção às culturas primitivas de nove, dez mil anos, até então isoladas da civilização.

Essa é a nova história que o escritor, jornalista e documentarista Edilson Martins escreveu em seu livro “A viagem de Bediai, o Selvagem – e o voo das borboletas negras”, lançado no último dia 5, no Rio de Janeiro.

Sinopse

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O escritor, jornalista e documentarista Edilson Martins lançou seu oitavo livro no dia 5, no Rio (Foto: Divulgação)

“Bediai”, é uma reportagem histórica, com viés ficcional, envolvendo os personagens-ícones que dominaram o cenário em questão naqueles anos: os irmãos sertanistas Orlando, Cláudio e Leonardo Villas-Bôas; Chico e Apoema Meireles (pais e filho); o sindicalista e ativista ambiental Chico Mendes; o antropólogo e político Darcy Ribeiro; o bispo emérito de São Félix do Araguaia, D. Pedro Casaldáliga, hoje com 86 anos – além de seringueiros e, principalmente, os índios, com os quais o autor conviveu por mais de 40 anos.

A trama aborda a história de um jovem que, após anos no exterior, retorna ao Brasil e descobre um diário de viagem do pai documentarista, falecido no ano da Queda do Muro de Berlim. “Este livro é a narrativa do choque econômico, histórico, cultural e étnico dos anos 70, entre a chegada das chamadas frentes pioneiras em contato com os povos indígenas da Amazônia, tudo isso com muito humor”, explica Edilson.

O autor

Nascido no Seringal Esperança, em Xapuri, foi militante e preso político no final da década de 60. É autor de outros sete livros: Chico Mendes – Um povo da floresta; Nós, do Araguaia; Makaloba; Nosso índios, nosso mortos; Amazônia, a última fronteira; Páginas verdes e Ecologia – A busca da sobrevivência.

Trabalhou no Jornal do Brasil, Diário Carioca, Tribuna da Imprensa, Manchete e O Pasquim e produziu reportagens para diversos canais de TV. Ganhou o mais conceituado prêmio da televisão brasileira, o Vladimir Herzog, com o documentário “Chico Mendes – Um povo da floresta”, de 1989. Em 2011, dirigiu a série “AmazôniAdentro”, exibida pela TV Brasil. Parte de seus trabalhos está disponível no Portal da ONU, na internet.

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