Assaltante era foragido do presídio Urso Branco, em Porto Velho, e foi preso após trabalho de investigação da Delegacia Antiassalto
O delegado Roberth Alencar comandou pessoalmente nesta madrugada um cerco feito por investigadores da Delegacia Antiassalto da Polícia Civil (DAPC) numa residência do bairro Preventório. A ação resultou na prisão do assaltante Ricardo Rodrigues Uchoa, 30, procurado desde a semana passada.
Foragido do presídio Urso Branco, em Porto Velho (RO), Ricardo é um dos envolvidos nos dois assaltos registrados nos últimos dias em uma joalharia do Bosque e Centro, de onde foram levados mais de R$ 100 mil em joias. No local onde ele estava escondido, os policiais apreenderam dezenas de peças de joias, celulares, inclusive a roupa usada pelo acusado no dia do segundo assalto.
O comparsa de Ricardo já foi identificado, mas ainda está foragido. Conforme a polícia, o primeiro assalto ocorreu no início da tarde do último dia 11, quando dois homens invadiram a joalharia e renderam funcionários e clientes para roubar joias e dinheiro.
Oito dias depois, no início da tarde do dia 18 deste mês, a mesma dupla de ladrões voltou a atacar, desta vez na loja do Bosque, de onde levaram vários mostruários de joias e dinheiro. Os assaltantes estavam bem vestidos na hora do assalto, para não despertar maiores desconfianças dos funcionários.
As imagens capturadas pela câmera de segurança da loja permitiram que investigadores da DAPC identificassem Ricardo como sendo um dos envolvidos no assalto. Hoje, após cerco dos agentes da especializada, ele não teve como escapar da prisão.
Ricardo cumpriu quatro anos de reclusão no presídio Urso Branco, de onde fugiu. Ele é acusado de ter assaltado uma financeira em Porto Velho, de onde teria tomado mais de R$ 200 mil.
Em conversa com a imprensa, o delegado Roberth Alencar fez questão de levar ao conhecimento da opinião pública que os três assaltos contra a Rommanel foram solucionados e que, à exceção do comparsa de Ricardo, todos os envolvidos estão presos. O mais importante, segundo a autoridade, é que grande parte dos bens subtraídos da empresa foi recuperada.