O governador Tião Viana e o secretário estadual de Planejamento Márcio Veríssimo estiveram reunidos com o diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Guilherme Lacerda. Em pauta, os projetos que serão realizados nos próximos anos. A reunião foi na sede do BNDES, no Rio de Janeiro, na sexta-feira, 31.
O banco é um dos grandes parceiros do Estado na viabilização de crédito e tem apoiado o Acre no desenvolvimento de diversos programas de governo, tais como o fomento de cadeias produtivas, como piscicultura, agroindústria, atividades industriais, construção de silos graneleiros e de obras de infraestrutura, como o Ruas do Povo. A parceria do investidor com o Acre remete ao ano de 2002 e desde então já foram investidos cerca de R$ 2,5 bilhões, que foram traduzidos nos principais programas de desenvolvimento do estado. Na gestão atual, foram investidos R$ 1,3 bilhão.
Durante a reunião o diretor do BNDES enfatizou que o Acre tem se destacado pelo cumprimento de metas e apresentação dos resultados. O secretário de Planejamento apresentou à equipe técnica do Banco as estratégicas de ações públicas e os projetos complementares aos programas que já estão em andamento.
O governador Tião Viana detalhou as propostas para melhorar a logística no meio rural, por meio da ampliação do programa Ramais do Povo. Destacou também as ações para as áreas de habitação, saneamento para o interior do estado, para elevar a cobertura de água e esgoto nos municípios de Jordão, Marechal Thaumaturgo, Santa Rosa e Porto Walter e ainda, sobre investimentos em cultura, educação e serviços, na qual seriam replicados nos municípios projetos que dão certo na capital, como escola de música e curso de línguas.
Por fim, a sustentabilidade foi pautada no que tange ao Fundo Amazônia e recursos para programas de monitoramento e controle ambiental. O Banco está disponível para uma agenda ambiental na tríplice fronteira, a fim de readequar linhas de créditos e atender as diferenças regionais e ter como resultado ações vinculadas a produção e redução do impacto ambiental. Uma vez que as cabeceiras dos rios que percorrem o Acre estão nos países vizinhos, assim a discussão para ações para o meio ambiente devem ser planejadas conjuntamente.