O tema “População em Situação de Rua” foi levado para uma plateia formada por servidores do poder público que prestam serviço direta ou indiretamente à Rede de Atenção Socioassistencial, nesta sexta-feira, 30.
Hoje, mais de 80 pessoas se enquadram no perfil de abandono, cujos pontos de concentração estão no Centro, no perímetro do Terminal Urbano, na região do Bambuzal, na Avenida Nações Unidas, e na antiga estação rodoviária do Segundo Distrito.
O assessor técnico da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) de Porto Alegre (RS), Élcio Nichimura Romeiro, doutor em Psicologia de Reabilitação de Pessoas com Deficiência Física e Mental, conduziu a palestra.
Diante dos dados, o assunto permanece na agenda política do Estado e do município e ganha reforço integrado em cumprimento à Política Nacional de Assistência Social (PNAS), no âmbito do Serviço Único de Assistência Social (Suas).
O governo e a prefeitura investem na construção e adaptação de unidades de saúde para atender a demanda, além de propor visibilidade ao problema para que a sociedade também possa se informar e compreender a nova realidade que nos cerca.
As principais razões para a vivência nas ruas envolvem o desemprego, desavenças com a família e, principalmente, o alcoolismo e a adição em outras drogas. Como amparo, o governo federal criou normativas para garantir a inclusão social.
Primeiramente, essa população deve ser incluída no Cadastro Único como forma de potencializar o acesso aos programas complementares e à rede de serviços e programas de transferência de renda.
Assim, é possível produzir informações que contribuam para o aprimoramento da atenção a esse segmento nas diversas políticas públicas executadas. O titular da pasta de Desenvolvimento Social (Seds), Antônio Torres, fala sobre a iniciativa:
“Pautada num princípio ético de respeito à dignidade humana, essa força-tarefa contribui para a construção de novos caminhos e escolhas desses cidadãos, afastando a discriminação e levando em conta a história de vida de cada um deles”.