Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia publica pesquisa com um olhar intimista do povo Kuntanawa
O Núcleo de Pesquisa em Antropologia e Floresta da Universidade Federal do Acre (Ufac), com apoio da Biblioteca da Floresta e da Fundação Elias Mansour, realiza o lançamento do Fascículo "Kuntanawa do Alto Rio Tejo" do Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia (PNCSA), nesta terça-feira, 4, às 19 horas, no Anfiteatro Garibaldi Brasil da UFAC.
O lançamento contará com a participação do líder do Povo Kutanawa, Haru Xinã, da professora Mariana Pantoja, do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFAC, do representante do Museu Nacianal da Universidade Federal do Rio de Janeiro(UFRJ), Marcelo Piedrafita, e do Assessor Especial de Assuntos Indígenas do Acre, Francisco Pianko.
Para a produção do "Kuntanawa do Alto Rio Tejo" o PNCSA realizou uma oficina de mapeamento participativo, em outubro de 2008, na aldeia Sete Estrelas no Alto Tejo, com o povo Kuntanawa. Os depoimentos das pessoas colhidos na oficina foram usados para a construção do fascículo, que privilegia a auto-definição. Com esse tipo de trabalho, o objetivo do PNCSA é traduzir a diversidade cultural e social das regiões brasileiras.
Editado pelos antropólogos Marina Pantoja e Terri Vale Aquino, o fascículo faz parte da Série "Movimentos Sociais, Identidade Coletiva e Conflitos". A pesquisa desenvolve um olhar intimista de assuntos histórico-culturais, como as "correrias" sofridas pelos índios na época da exploração da borracha, a etnicidade Kuntanawa, seu domínio territorial e a prática da ayahuasca.