Objetivo da Estratégia Nacional é fortalecer as ações de apoio e promoção à alimentação complementar saudável no Sistema Único de Saúde
A Política Nacional de Promoção da Saúde tem como eixo estratégico a promoção da alimentação saudável. É nesse contexto que a Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição (CGPAN), em parceria com a Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar (IBFAN) e a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), promove uma oficina para formação de tutores da Estratégia Nacional de 14 a 16 de abril, no auditório do Hotel Loureiro, em horário integral.
Para ministrar o curso vieram ao Acre às integrantes da Rede e facilitadoras da Oficina de Tutores da Estratégia Nacional para Alimentação Complementar Saudável (ENPACS), Eunice Begot, nutricionista do Pará, Ana Júlia Colameo, Pediatra de São Paulo, Cláudia Montal, nutricionista da Bahia e Helen Altoé, nutricionista de Brasília.
Durante a oficina, os profissionais participam de atividades teóricas e práticas, utilizando a metodologia crítico-reflexiva. As atividades práticas estão sendo realizadas nos Centro de Saúde (Placas, São Francisco, Ary Rodrigues, Rosângela Pimentel, Roney Meireles e Hidalgo de Lima).
As oficinas são direcionadas aos profissionais de saúde e outros profissionais da atenção básica das esferas estaduais e municipais, dos municípios de Rio Branco, Tarauacá, Brasiléia e Cruzeiro do Sul, na qual serão formados 26 tutores.
O objetivo da Estratégia Nacional é fortalecer as ações de apoio e promoção à alimentação complementar saudável no Sistema Único de Saúde, assim como incentivar a orientação alimentar como atividade de rotina nos serviços de saúde, para contribuir na formação de hábitos alimentares saudáveis iniciando na infância, com a introdução da alimentação complementar em tempo oportuno e de qualidade, respeitando a identidade cultural e alimentar das diversas regiões brasileiras.
De acordo com a nutricionista Eunice Begot, "na última pesquisa realizada em 2008, pelo Ministério da Saúde nas capitais brasileiras, incluindo o Distrito Federal, o percentual atingido ficou em torno de 54% de aleitamento materno exclusivo".
A pediatra Ana Júlia Colameo enfatiza que "um alimento saudável no começo da vida tem a capacidade de transformar uma criança em um adulto saudável e cita como exemplo o padrão ouro, que de acordo com ela seria amamentar somente no peito até o sexto mês de vida e após esse período oferecer uma alimentação complementar saudável, juntamente com o peito".
Ainda segundo a pediatra "a nutrição infantil no Brasil é um desafio para a saúde pública, no qual os profissionais de saúde precisam saber o que é uma alimentação saudável para que possam orientar principalmente as mulheres que amamentam a realizar essa prática".